terça-feira, 31 de maio de 2011

"Dilma aprovará a criminalização da homofobia", diz deputada federal Jandira Feghali A

"Dilma aprovará a criminalização da homofobia", diz deputada federal Jandira Feghali
Durante a realização da II Marcha Nacional contra a Homofobia, que aconteceu no último dia 18 em Brasília, a deputada federal Jandira Feghali (PcdoB-RJ) marcou presença e marchou junto com os manifestantes. Durante o trajeto, ela concedeu uma rápida entrevista à reportagem de A Capa.

Na conversa, Jandira comentou a atitude de Jair Bolsonaro (PP-RJ,) que compareceu ao Seminário LGBT, na Câmara dos Deputados, para provocar os ativistas LGBT, e disse que é preciso tirá-lo do "centro da luta".

Para Feghali, não há dúvida de que o PLC 122, que criminaliza a homofobia, será aprovado pela presidente Dilma Rousseff.

Bolsonaro já agrediu verbalmente e fisicamente a então deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), hoje ministra dos Direitos Humanos. Recentemente, bateu boca com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA). Por que o Congresso Nacional não cassa o parlamentar? Na verdade, foi para a Comissão de Ética. Assinei junto com vários parlamentares um processo que está nas mãos da Comissão de Ética, nenhum processo anda sem isso. Direito de opinião ele pode ter, o que ele não pode ter é o direito de estimular o preconceito que é inconstitucional e quebra de decoro parlamentar. Então, na verdade, tem mais do que razão para cassar. Agora, o espírito de corpo da Casa não é fácil e nós não sabemos no que vai dar. Acho que quanto mais o movimento anda, menor é o espaço dele. Agora eu não acho que a gente deva colocar o Bolsonaro no centro dessa batalha, porque ele está adorando isso. Quanto mais ele fala, mais se consolida. Ontem (dia 17) entrei na Câmara dos Deputados e toda a mídia estava em torno dele.

Então você apoia a tática de alguns parlamentares de não citar o nome dele? Eu acho bom. É o tal negócio: quanto mais você fala dele, mais ele aparece. Temos que caminhar pelos órgãos tradicionais da Casa e fazer o movimento andar. A vida vai isolando este tipo de comportamento e, se a Câmara conseguir avançar, melhor.

Enquanto mulher, você considera o Congresso muito machista? Eu acho. Mas o que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez ao aprovar a união estável de casais homoafetivos ajuda e gera um constrangimento ao Congresso na medida em que a Justiça define posições. Creio também que o foco da luta agora deve ser o Senado, onde o movimento deve centrar as suas energias para ajudar na aprovação do PLC 122.

Você acredita na aprovação do PLC 122?Sim, acredito. Mas é como te falei, para isso acontecer tem que pressionar o Senado. E acredito que, saindo do Senado, não tenho dúvida de que o governo Dilma irá sancionar o projeto.
A Capa
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sábado, 28 de maio de 2011

Suspensão do kit anti-homofobia provoca manifestações em várias cidades.


Kit pretende erradicar homofobia na escola


A suspensão da distribuição do kit anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC) gerou um verdadeiro furor na militância LGBT brasileira, que programou em várias cidades do País manifestações de apoio ao material que pretende erradicar a homofobia no ambiente escolar. São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Santo André são algumas das cidades que vão fazer algum tipo de ato em apoio ao material. Todas elas têm entrada gratuita e são abertas ao público.

Em São Paulo, a movimentação vai ser realizada no próximo domingo, 29. Rola a partir das 13h, até as 16h, no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, a manifestação “Por uma escola inclusiva! Kit anti-homofobia já!”. Às 16h começa no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 - estação Vergueiro do Metrô) a “Reunião geral para articular uma ação em defesa do Kit Escola sem Homofobia”.

Já no Rio de Janeiro, com articulação do grupo Diversidade Católica, rola também no domingo, a partir das 10h, na orla de Ipanema, a “Caminhada por uma educação sem homofobia”. A concentração será no posto 9.

Brasília também vai fazer barulho contra a suspensão feita por Dilma Rousseff. A “Manifestação a favor do Kit Escola sem Homofobia” via ser feita também no próximo domingo, 29, a partir das 16h, com concentração em frente à Catedral de Brasília, no Plano Piloto.

Em Santo André, Grande São Paulo, a suspensão do kit promete tomar conta da VII Parada do Orgulho LGBT da cidade. A caminhada tem concentração a partir do meio-dia, na esquina da Avenida Dom Pedro II com a Rua Catequese, no centro. A realização é da ABCD (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual).
 MIX

Marta Suplicy defende kit anti-homofobia mas justifica posição do governo.

Marta Suplicy enviou na manhã desta sexta-feira mensagem com posição sobre a polêmica da suspensão do kit anti-homofobia pela presidente Dilma. 

A senadora, que tem sido uma das lideranças na luta pelos direitos lgbt no Congresso Nacional, defende a posição oficial do governo do partido do qual faz parte.

Mas a impressão é que de está pisando em ovos e que, no fundo no fundo, é favorável ao kit. Leia e opine. 
 "A preocupação com a quebra do preconceito, que é o maior incitador à violência, é fundamental em uma sociedade. Um dos instrumentos para tal fim é o debate, a informação e o respeito ao outro.

 É prerrogativa das famílias transmitir aos filhos valores e crenças. É responsabilidade do governo fornecer informação sobre sexualidade a crianças e adolescentes, assim como combater qualquer tipo de preconceito. O local para isso é a escola.

 Por vezes, a sociedade civil e os meios de comunicação assumem também esse papel. Foi o caso da TV Mulher, que tive a honra de participar nos anos 80. No executivo, primeiro na gestão de Luiza Erundina, ao lado de Paulo Freire, e depois como prefeita, realizamos esse trabalho em São Paulo.

 O compromisso do Governo Dilma no combate ao preconceito é firme. Como bem disse a presidenta na tarde de hoje, o governo tem posição contra as práticas homofóbicas. É da responsabilidade do MEC construir instrumentos adequados e aprovados pela maioria da sociedade civil que visem à informação e proteção de nossas crianças e adolescentes.

 Na questão da sexualidade, a delicadeza no trato, o respeito às idades e o conteúdo adequado são imprescindíveis, assim como a formação dos professores que desempenharão a tarefa. O cuidado da presidenta com a adequação do kit anti-homofobia é compreensível e a ousadia do MEC em apresentar o material corresponde aos anseios de professores e escolas que desejam mais conhecimento para exercer seu trabalho de educação.

 A busca da palavra e da imagem adequadas na confecção do conteúdo educativo pode ser levada para um debate mais amplo, como quer a presidenta. Temos, porém, que ter em mente que a sociedade já avançou no que se refere à informação sexual e o retrocesso não levará a um mundo melhor. De qualquer maneira, a própria discussão incitada pelo kit já está fazendo a sociedade ser obrigada a fazer uma reflexão que dificilmente ocorreria."
MIX

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Você pode participar de campanha para garantir que MEC distribua kit anti-homofobia

E-mails vão direto para Haddad
A militância brasileira está fazendo uma campanha virtual de apoio á distribuição do material anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC, alcunhado pelas pessoas contrárias a ele como “kit gay”. o material será distribuído para educadores e alunos a partir de 14 anos de 6 mil escolas em todo o Brasil como forma de combater a homofobia no ambiente escolar.

Para participar, os militantes pedem que você envie ao ministro da Educação, Fernando Haddad, um e-mail dizendo que apóia a iniciativa e quer que o material do MEC seja distribuído. Para facilitar seu trabalho, tem um modelo aqui embaixo, é só copiar e colar no seu e-mail com seu nome. O endereço ara o envio é o acsgabinete@mec.gov.br.

Sr. Ministro,

Parabenizo a iniciativa do MEC ao produzir o Kit Escola Sem Homofobia, uma iniciativa valiosa que pretende combater a homofobia nas escolas, beneficiando TODAS E TODOS OS ESTUDANTES brasileiros, pois terá como efeito jovens cidadã/os que saberão respeitar a diversidade.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já deu um grande passo para a cidadania desta comunidade, reconhecendo que as uniões homoafetivas têm o mesmo valor, a mesma dignidade e, portanto, os mesmos direitos e deveres que as uniões estáveis heterossexuais, nesse sentido reconhecendo como entidade familiar as formadas por pessoas do mesmo sexo, o que obrigatoriamente fará com que a sociedade brasileira conviva com a diversidade. Daí a importância de trabalhar o enfrentamento da homofobia nas escolas, um dos pilares da sociedade, lembrando que a Constituição Federal proíbe toda e qualquer forma de discriminação.

Cordialmente,
(aqui você coloca o seu nome completo) 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Paraíba ganha Centro de Referência LGBT



João Pessoa vai receber na próxima quarta-feira, às 18, na Praça Dom Adauto, centro, o lançamento oficial do Centro de Referência LGBT da Paraíba, que nasce com o principal objetivo de combater a homofobia e garantir mais cidadania à diversidade sexual.

O Centro vai atender pessoas LGBT que tiveram seus direitos violados, foram vítimas de discriminação, preconceito e intolerância pela orientação sexual e identidade de gênero. O local vai oferecer gratuitamente serviços de orientação jurídica e psicossocial.

Jovens de países em que ser gay é crime viram tema de exposição

Foi aberta no último sábado, dia 21, na Caixa Cultural São Paulo, a exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”, resultado de uma pesquisa do fotógrafo e jornalista francês Philippe Castetbon, sobre a discriminação sexual em diversos países.

Em sua investigação sociológica, o jornalista francês utilizou a internet como ferramenta de apuração, se inscrevendo em sites de encontros e constatando que era possível contatar homens em quase todos os países onde a homossexualidade é proibida e condenada pelas leis, e pôde compreender como se conciliam o desejo de encontro e a proibição legal. Notou que muitos se escondem e não mostram seu rosto.

Castetbon criou uma relação de confiança com estes homens até conseguir imagens e depoimentos deles. A coleção de 50 retratos, acompanhada dos testemunhos e das leis em vigor, foi a forma encontrada por ele para revelar o cotidiano difícil dos homossexuais que vivem em 80 países, nos quais essas relações são condenadas. O medo de ser reconhecido e discriminado, além de perder seus direitos civis e até a própria vida, predomina em todas as histórias.

Para o mês de junho, são aguardados grandes debates sobre o tema, com ilustres convidados e, em julho, o lançamento do livro “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”, que reunirá imagens e depoimentos de todos os envolvidos.
A mostra já passou por lugares como Paris, Aubervilliers, Montpellier, Genebra e Viena.

Exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, até 17 de julho.
Endereço: Caixa Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP)
Informações e agendamento de visitas guiadas: (11) 3321-4400
Gratuita

União homoafetiva é um dos temas do programa A Liga exibido hoje

O programa A Liga, que vai ao ar na noite de hoje, na TV Bandeirantes, vai investigar temas ligados às liberdades individuais do homem. União estável entre casais do mesmo sexo, legalização do aborto e da maconha são alguns dos temas espinhosos que serão abordados.

A Liga também quer mostrar como assuntos que ainda são tratados com receio por uma parte da população, e que ontem escandalizavam a sociedade, vão se tornando mais e mais parte dela. O que antes era dito em voz baixa, hoje é debatido em âmbito público, mostrando que as liberdades de escolha permitem tomadas de decisões para toda uma vida.

O deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), presidente da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, é um dos entrevistados do programa, que também acompanhou uma das primeiras uniões estáveis realizadas no brasil, entre o presidente da ABGLT, Toni Reis, e o seu parceiro.

Programa A Liga
TV Bandeirantes, às 22h15

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Novela do SBT terá beijo gay masculino

Foto: Divulgação











Após o sucesso do beijo lésbico em "Amor e revolução", do "SBT", que alavancou a audiência da novela, o autor Tiago Santiago quer escrever agora uma cena de beijo entre dois homens. Mas, segundo ele, antes do beijo ir ao ar, um aviso será exibido ao telespectador desavisado (o mesmo não aconteceu quando o beijo foi entre duas mulheres). "A questão do aviso prévio é uma intenção minha, em respeito a audiência mais conservadora. Mas ainda vai ser discutida com a direçãod o SBT", disse ao jornal "Folha de São Paulo".
Tiago Santiago disse que o aviso prévio também valeria caso ele escrevesse uma cena de amor entre as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre, que se beijaram. No entanto, ele garante que nada foi resolvido até agora. Mas não é bem assim. Já houve escalação dos atores que vão protagonizar o beijo homossexual. Serão Lui Mendes, que interpreta o carcereiro Jeová, e Carlos Artur Thiré, que vive o diretor de teatro Chico.
FOLHA

Depois do governador, chegou a vez do Prefeito do Rio assinar série de medidas para a população LGBT



Carlos Tufvesson discurso ao lado de Eduardo Paes no lançamento do projeto Rio sem Preconceito
Carlos Tufvesson discurso ao lado de
Eduardo Paes no lançamento do projeto Rio
sem Preconceito
Depois do governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral promover a programa “Rio sem Homofobia”, o prefeito da capital Eduardo Paes assinou diversos decretos que interessam a população LGBT da capital nesta quarta-feira, 18.

São dois decretos e um conjunto de ações voltados ao combate à homofobia na cidade. Um dos decretos pede que travestis e transexuais sejam chamadas pelo nome social em repartições públicas municipais _escolas, hospitais..._ outro pede que repartições públicas exponham avisos sobre a lei municipal 2475/96, que poríbe discrimação por orientação sexual.

Entre as ações assinadas pelo prefeito e pelo coordenador de políticas públicas para população LGBT do Rio de Janeiro Carlos Tufvesson, uma oferece cursos gratuitos para que funcionários de bares, hotéis e restaurantes aprendam a tratar melhor de clientes gays, lésbicas e transexuais. O estabelecimento que participar do curso receberá o selo "Rio Sem Preconceito".

O projeto “Damas”, voltado ao ensino de travestis e transexuais para a inserção delas no mercado de trabalho foi ampliado _de 20 para 40 as vagas por semestre.
MIX

Homofobia no Rio pode ser denunciada pela internet

Já está no ar o site da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS) da Prefeitura do Rio de Janeiro. A página na internet tem notícias, agenda de eventos LGBT e, o mais legal, um espaço para receber denúncias de casos de homofobia ocorridos na Cidade Maravilhosa.

O site disponibiliza também as legislações pró-LGBT nos âmbitos federal, municipal e estadual, além de divulgar campanha a favor da diversidade sexual. O endereço é o www.cedsrio.com.br.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Casal de pastores gays é o primeiro do Rio a registrar a união estável em cartório após decisão do STF


Os pastores evangélicos Marcos Gladstone e Fábio Inácio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, foram o primeiro casal gay noRio a registrar a união estável em cartório, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois oficializaram a união, nesta quinta-feira, no cartório do 7º Ofício de Notas, no Centro. A assinatura do documento foi acompanhada por alguns fiéis da igreja.

- Hoje eu me sinto orgulhoso de ser brasileiro e de saber que o meu afeto e o meu amor são reconhecidos pelas nossas leis - afirmou Marcos.
Os pastores estão juntos há cinco anos. Em 2009, eles realizaram uma cerimônia religiosa de casamento. Há dois meses, o casal iniciou o processo de adoção de duas crianças. Apesar da conquista com a decisão do STF, Fábio garante que a luta pelos direitos dos gays vai continuar.

- Depois de hoje, teremos um vínculo muito maior. O próximo passo será conseguir o registro civil.
A tabeliã Edyanne Frota, do 7º Ofício de Notas, explica que a união estável faz com que o casal gay adquira um novo status.
- Agora eles serão vistos como uma entidade familiar. Mas é importante frisar que a lei ainda não regulamente a união civil. No registro, eles continuam solteiros.
G1

Repercute beijo lésbico na TV brasileira; cena foi em Amor e Revolução


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Finalmente foi ao ar a tão falada cena do beijo entre as personagens de Luciana Vendramini e Gisele Tigre em “Amor e Revolução”. Mas nem mesmo todo o barulho em volta do acontecimento inédito nas novelas contemporâneas fez a audiência da trama escrita por Tiago Santiago subir. De acordo com a prévia do Ibope, o folhetim marcou 6 pontos de média na Grande São Paulo. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios. Sucesso ou não, foi um marco importante. Pôs-se fim a um tabu na TV brasileira que vinha se arrastando há anos. Marcela é apaixonada por Marina (Gisele Tigre), que resiste ao assédio por ser apaixonada por um homem. A personagem, no entanto, fica balançada ao saber do amor da companheira de trabalho. No que depender de Vendramini, o público verá até mesmo sexo entre as amigas.
A polêmica foi exibida poucos dias depois da aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo pelo Supremo Tribunal Federal. Não poderia haver hora mais oportuna. Luciana ainda pode ser vista todas as tardes de segunda a sexta, quando o Canal Viva reprisa “Vamp”, a novela de vampiros de 1991.
Do Clickp

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Igreja gay abre mais um templo no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a inclusiva Igreja Cristã Contemporânea não pára de crescer e, como a gente adiantou aqui no Mix, inaugurou mais um templo no Estado. Depois de abrir suas portas em Madureira e Niterói neste ano, a ICC agora está presente desde o último fim de semana também no município fluminense de Duque de Caxias.

A inauguração foi feita com decoração especial cheia de bexigas, apresentação de dança e um culto especial de celebração comandado pelo pastor Marcos Gladstone, que é o fundador da denominação ao lado do também pastor, e seu marido, Fábio Inácio de Souza. O endereço do novo templo é Rua Marechal Floriano, 531 - bairro 25 de agosto, atrás do Carrefour.

Com quatro anos de vida, a Igreja Cristã Contemporânea já tem seis templos no Estado do Rio de Janeiro e um em Belo Horizonte. Confira no nosso álbum como foi a inauguração em Duque de Caxias. Os cultos são realizados às quintas-feiras (19h30) e domingos (19h).

Rapidinhas

1-O ativista Toni Reis e seu marido David Harrad, que se uniram na tarde desta segunda-feira, 9, em Curitiba, receberam um telefonema do ex presidente Lula parabenizando-os pela união e desejando felicidade ao casal.

Toni conta “foi o parabéns mais emocionante que recebi em toda minha vida”.

2-A Ordem dos Advogados do Brasil Secção Paraíba (OAB-PB) vai realizar no próximo sábado, 14, uma cerimônia para empossar os membros de sua Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo (CDSDH). O evento começa às 18h no Auditório João Santa Cruz, que fica na Rua Rodrigues de Aquino, 37 – centro de João Pessoa.

O objetivo principal da Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo é assegurar a todas as pessoas a liberdade de viver a sua sexualidade com o amparo da Justiça. O evento é gratuito e aberto ao público.

MIX


"Tô louco para ver a cena", confessa autor de "Amor e Revolução" sobre beijo gay que será exibido nesta quarta (11)


Nesta quarta-feira (11), Tiago Santiago será o primeiro dramaturgo do país a escrever uma cena de beijo gay que será, de fato, exibida na televisão brasileira. Apesar da curiosidade, o autor não pôde acompanhar as gravações e ainda não viu as imagens editadas. “Até agora só vi fotos. Vou ver a cena no ar, junto com o povo”, confessa.

Em entrevista ao UOLpor telefone, Santiago conta que não teve que enfrentar nenhum obstáculo dentro do SBT para realizar a façanha. “Ninguém levantou a voz contra. Houve uma aceitação boa, sem recusa” comemora Santiago, que faz questão de frisar as tentativas dos autores Glória Perez e Aguinaldo Silva em levar a cabo uma cena de beijo entre duas pessoas do mesmo sexo.
Em 2005, a dramaturgia da rede Globo não apenas escreveu uma cena do gênero para a novela “América”, como os atores Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro chegaram a gravar o beijo, que acabou sendo vetado pela emissora. Já Aguinaldo escreveu a cena para a novela “Duas Caras”, que estreou em outubro de 2007, na qual os personagens dos atores Thiago Mendonça e Gui Palhares também se beijariam após uma cerimônia de união civil. Na época, a emissora justificou o veto apoiando-se nos "Princípios de Qualidade da TV Globo", que não contempla "carícias e beijos entre homossexuais". Sobre os colegas de classe, Santiago é incisivo: “Glória e Aguinaldo, obrigado por abrirem o caminho”.

“Acho que o universo masculino aceitará melhor [a cena] por serem duas mulheres bonitas”, afirma Santiago. Segundo o autor, a continuidade do romance entre as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre está nas mãos do público, já que o SBT pretende fazer “votações interativas na internet”. Dependendo do resultado das pesquisas, ele não descarta uma possível cena de relação sexual entre Marina e Marcela, além de um beijo entre os personagens dos atores Carlos Thiré e Lui Mendes.
UOL

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Principais jornais e TV do Brasil e do mundo repercutem decisão favorável do Supremo sobre união gay


Na noite de quinta-feira, logo depois do Supremo votar por unanimidade a ação do governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral que reconhece a união homoafetiva no Brasil, os telejornais da noite divulgaram amplamente o fato. Jornal Nacional e Jornal da Globo, Jornal da Record, Jornal da Band e do SBT, todos deram com destaque a decisão do Supremo. Os principais jornais desta sexta-feira foram unânimes em suas chamadas principais: todas sobre a decisão do Supremo (veja abaixo).

Na mídia internacional, o assuntyo também rendeu: de ontem a noite até a manhã desta sexta-feira, eram 248 notícias veiculadas por agências, jornais e sites internacionais, a maioria seguindo material da Reuters, que destacou o fato de o Supremo votar por unanimidade o direito à união estável e também da discordância dos setores religiosos sobre os direitos da população LGBT no país.

Folha de São Paulo -  Brasil aprova união estável gay
“O Supremo Tribunal Federal decidiu, em um julgamento histórico, que casais homossexuais formam uma família com os mesmos direitos e deveres que os casais heterossexuais. O placar foi unânime, 10 a 0. A decisão dá a casais gays segurança jurídica em relação a benefícios como pensão, herança e compartilhamento de plano de saúde, além de facilitar a adoção.”

O Globo - Após vitória no STF, comunidade gay cobra criminalização da homofobia
Para especialistas, decisão de reconhecer união estável pode acelerar tramitação no Congresso do projeto que pune ofensas a homossexuais.

Correio Braziliense - STF legitima direitos dos casais gays
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável entre os homossexuais. Até que o Congresso Nacional aprove uma lei específica, todas as questões judiciais sobre o tema deverão ser interpretadas com base na decisão tomada ontem pela principal Corte do país. Na prática, os ministros estenderam aos relacionamentos homoafetivos as mesmas garantias que uma união heterossexual tem, como os direitos previdenciários, a partilha de bens e heranças, a declaração conjunta de Imposto de Renda e até a adoção de filhos. "Hoje (ontem), o povo brasileiro vence a guerra mundial contra o preconceito", disse o ministro Marco Aurélio Mello. Segundo o Censo de 2010, o Brasil tem atualmente 60 mil casais gays.

Jornal da Tarde - TF reconhece união estável de casais gays
Em decisão histórica e por unanimidade, ministros do Supremo Tribunal Federal reconheceram que casais do mesmo sexo terão os mesmos direitos que uniões heterossexuais. Igreja Católica e jurista contestam decisão.

Estadão - STF reconhece união homoafetiva por unanimidade
Casamento civil entre pessoas do mesmo sexo será permitido; gays poderão adotar filhos e registrá-los.
MIX

Governador Sergio Cabral vai entrar para história como “pai” da união gay

O governador do Rio de Janeiro é o grande nome da lei da de União Homafetiva, que o Supremo aprovou nesta quinta-feira. Ao propor a ADPF 132 e colocar todo seu jurídico para defender a tese da União Gay, Cabral mostrou duas qualidades: esperteza (por desviar dos setores religiosos que sempre bloqueiam as pautas da comunidade gay no Congresso) e coragem por correr os riscos políticos de defender o direito de uma minoria, como é a gay.

A ação do Governador demorou para “pegar”. A grande mídia acordou tarde para ela, tanto que a CNBB só entrou com petição para ser ouvida no plenário do Supremo em fevereiro deste ano (as Associações gays já haviam garantido sustentação oral há dois anos, e eram sete entidades gays ouvidas e apenas duas contrárias, uma da CNBB e outro de um tal de Eduardo Banks, ambas falas que beiraram o risível).

Sergio Cabral é do PMDB, um partido que nunca defendeu bandeira de minoria alguma. Mas ele sempre esteve do lado da comunidade (vai às Paradas, abriu Disque Denúncia LGBT antes de todos os outros estados e do Governo Federal, batalhou para o Rio ser reconhecido como destino turístico gay e está pronto para lançar o “Projeto Rio sem Homofobia” nas TV, rádios e revistas.

Antes de tudo isso, sem politicagem ou partidarismo algum, Sergio Cabral entra já para a história como o político que conseguiu, apoiado pelo poder Judiciário e seu corpo de procuradores, aprovar a união civil gay no Brasil. E isso é muita coisa.

Sergio Cabral ao lado de Carlos Minc e Claudio Nascimento na Parada Gay do Rio: ele propos e bancou a ação que permitiu a união civil gay no Brasil
MIX

Por unanimidade, STF reconhece união estável de homossexuais

Em um julgamento histórico e por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (5) reconhecer as uniões estáveis de homossexuais no país. Os dez ministros presentes entenderam que casais gays devem desfrutar de direitos semelhantes aos de pares heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde. A decisão pode ainda facilitar a adoção, por exemplo.
Foram analisados dois pedidos no julgamento: um deles do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para que funcionários públicos homossexuais estendam benefícios a seus parceiros, e o outro da Procuradoria-Geral da República (PGR), para admitir casais gays como “entidade familiar”. A decisão do Supremo terá efeito vinculante, ou seja, será aplicada em outros tribunais para casos semelhantes.
Entenda o julgamento
Entre as novas garantias que podem ser dadas após a decisão do Supremo estão pedidos de aposentadoria, pensão no caso de separação e uso de plano de saúde. Algumas decisões para estender direitos aos parceiros do mesmo sexo já foram tomadas por tribunais, mas o STF nunca tinha se pronunciado sobre o assunto.
Em seu voto proferido ontem, quando a questão começou a ser discutida, Ayres Britto também cogitou, sem se aprofundar, a possibilidade de adoção de crianças por casais homossexuais.
Antes de relatar os casos, Ayres Britto pediu um levantamento nos Estados para saber se a união civil de homossexuais já era reconhecida. O ministro detectou que isso aconteceu em tribunais de dez unidades federativas: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Essas decisões, de primeira ou segunda instâncias, podem pesar a favor do movimento gay no julgamento no STF. As decisões judiciais autorizaram não apenas as uniões civis homossexuais, mas também pleitos de pensão e herança.
Mais de 20 países de todo o mundo reconheceram a união civil de homossexuais antes do Brasil, incluindo o Uruguai. Outros, como a Argentina e várias partes dos Estados Unidos, permitem casamentos gays –uma decisão ainda mais condenada pela Igreja Católica.  Folha.Com

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SBT exibirá beijo gay entre Marcela e Marina em "Amor e Revolução"


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Vai ao ar no capítulo do dia 11 deste mês o primeiro beijo gay em uma novela brasileira. A cena será exibida na trama "Amor e Revolução", de Tiago Santiago, no SBT.

Marcela (Luciana Vendramini/foto/esquerda) vai consolar Marina (Giselle Tigre/foto/direita), dona do jornal O Brasileiro.

Marina está triste porque Tiago (Mario Cardoso) não dá bola para ela. A advogada então se aproveita da situação e afirma que conhece uma pessoa homossexual que gosta dela. "Desconfio que essa amiga seja você", retruca Marina.

Marcela dispara que realmente é apaixonada por ela e as duas se beijam. As cenas entre as duas vão se tornar frequentes na novela do SBT.
"Amor e Revolução" vai ao ar às 22h30 pelo SBT