Durante a realização da II Marcha Nacional contra a Homofobia, que aconteceu no último dia 18 em Brasília, a deputada federal Jandira Feghali (PcdoB-RJ) marcou presença e marchou junto com os manifestantes. Durante o trajeto, ela concedeu uma rápida entrevista à reportagem de A Capa.
Na conversa, Jandira comentou a atitude de Jair Bolsonaro (PP-RJ,) que compareceu ao Seminário LGBT, na Câmara dos Deputados, para provocar os ativistas LGBT, e disse que é preciso tirá-lo do "centro da luta".
Para Feghali, não há dúvida de que o PLC 122, que criminaliza a homofobia, será aprovado pela presidente Dilma Rousseff.
Bolsonaro já agrediu verbalmente e fisicamente a então deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), hoje ministra dos Direitos Humanos. Recentemente, bateu boca com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA). Por que o Congresso Nacional não cassa o parlamentar? Na verdade, foi para a Comissão de Ética. Assinei junto com vários parlamentares um processo que está nas mãos da Comissão de Ética, nenhum processo anda sem isso. Direito de opinião ele pode ter, o que ele não pode ter é o direito de estimular o preconceito que é inconstitucional e quebra de decoro parlamentar. Então, na verdade, tem mais do que razão para cassar. Agora, o espírito de corpo da Casa não é fácil e nós não sabemos no que vai dar. Acho que quanto mais o movimento anda, menor é o espaço dele. Agora eu não acho que a gente deva colocar o Bolsonaro no centro dessa batalha, porque ele está adorando isso. Quanto mais ele fala, mais se consolida. Ontem (dia 17) entrei na Câmara dos Deputados e toda a mídia estava em torno dele.
Então você apoia a tática de alguns parlamentares de não citar o nome dele? Eu acho bom. É o tal negócio: quanto mais você fala dele, mais ele aparece. Temos que caminhar pelos órgãos tradicionais da Casa e fazer o movimento andar. A vida vai isolando este tipo de comportamento e, se a Câmara conseguir avançar, melhor.
Enquanto mulher, você considera o Congresso muito machista? Eu acho. Mas o que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez ao aprovar a união estável de casais homoafetivos ajuda e gera um constrangimento ao Congresso na medida em que a Justiça define posições. Creio também que o foco da luta agora deve ser o Senado, onde o movimento deve centrar as suas energias para ajudar na aprovação do PLC 122.
Você acredita na aprovação do PLC 122?Sim, acredito. Mas é como te falei, para isso acontecer tem que pressionar o Senado. E acredito que, saindo do Senado, não tenho dúvida de que o governo Dilma irá sancionar o projeto.
Na conversa, Jandira comentou a atitude de Jair Bolsonaro (PP-RJ,) que compareceu ao Seminário LGBT, na Câmara dos Deputados, para provocar os ativistas LGBT, e disse que é preciso tirá-lo do "centro da luta".
Para Feghali, não há dúvida de que o PLC 122, que criminaliza a homofobia, será aprovado pela presidente Dilma Rousseff.
Bolsonaro já agrediu verbalmente e fisicamente a então deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), hoje ministra dos Direitos Humanos. Recentemente, bateu boca com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA). Por que o Congresso Nacional não cassa o parlamentar? Na verdade, foi para a Comissão de Ética. Assinei junto com vários parlamentares um processo que está nas mãos da Comissão de Ética, nenhum processo anda sem isso. Direito de opinião ele pode ter, o que ele não pode ter é o direito de estimular o preconceito que é inconstitucional e quebra de decoro parlamentar. Então, na verdade, tem mais do que razão para cassar. Agora, o espírito de corpo da Casa não é fácil e nós não sabemos no que vai dar. Acho que quanto mais o movimento anda, menor é o espaço dele. Agora eu não acho que a gente deva colocar o Bolsonaro no centro dessa batalha, porque ele está adorando isso. Quanto mais ele fala, mais se consolida. Ontem (dia 17) entrei na Câmara dos Deputados e toda a mídia estava em torno dele.
Então você apoia a tática de alguns parlamentares de não citar o nome dele? Eu acho bom. É o tal negócio: quanto mais você fala dele, mais ele aparece. Temos que caminhar pelos órgãos tradicionais da Casa e fazer o movimento andar. A vida vai isolando este tipo de comportamento e, se a Câmara conseguir avançar, melhor.
Enquanto mulher, você considera o Congresso muito machista? Eu acho. Mas o que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez ao aprovar a união estável de casais homoafetivos ajuda e gera um constrangimento ao Congresso na medida em que a Justiça define posições. Creio também que o foco da luta agora deve ser o Senado, onde o movimento deve centrar as suas energias para ajudar na aprovação do PLC 122.
Você acredita na aprovação do PLC 122?Sim, acredito. Mas é como te falei, para isso acontecer tem que pressionar o Senado. E acredito que, saindo do Senado, não tenho dúvida de que o governo Dilma irá sancionar o projeto.
A Capa