sexta-feira, 6 de maio de 2011

Governador Sergio Cabral vai entrar para história como “pai” da união gay

O governador do Rio de Janeiro é o grande nome da lei da de União Homafetiva, que o Supremo aprovou nesta quinta-feira. Ao propor a ADPF 132 e colocar todo seu jurídico para defender a tese da União Gay, Cabral mostrou duas qualidades: esperteza (por desviar dos setores religiosos que sempre bloqueiam as pautas da comunidade gay no Congresso) e coragem por correr os riscos políticos de defender o direito de uma minoria, como é a gay.

A ação do Governador demorou para “pegar”. A grande mídia acordou tarde para ela, tanto que a CNBB só entrou com petição para ser ouvida no plenário do Supremo em fevereiro deste ano (as Associações gays já haviam garantido sustentação oral há dois anos, e eram sete entidades gays ouvidas e apenas duas contrárias, uma da CNBB e outro de um tal de Eduardo Banks, ambas falas que beiraram o risível).

Sergio Cabral é do PMDB, um partido que nunca defendeu bandeira de minoria alguma. Mas ele sempre esteve do lado da comunidade (vai às Paradas, abriu Disque Denúncia LGBT antes de todos os outros estados e do Governo Federal, batalhou para o Rio ser reconhecido como destino turístico gay e está pronto para lançar o “Projeto Rio sem Homofobia” nas TV, rádios e revistas.

Antes de tudo isso, sem politicagem ou partidarismo algum, Sergio Cabral entra já para a história como o político que conseguiu, apoiado pelo poder Judiciário e seu corpo de procuradores, aprovar a união civil gay no Brasil. E isso é muita coisa.

Sergio Cabral ao lado de Carlos Minc e Claudio Nascimento na Parada Gay do Rio: ele propos e bancou a ação que permitiu a união civil gay no Brasil
MIX

Um comentário:

Anônimo disse...

Estamos Juntos!