Há 11 anos o MixBrasil elege as pessoas _gays, lésbicas, trans ou simpatizantes_ que mais se destacaram no ano.
Neste ano, temos o grupo de Ministros do Supremo, além de novelistas e programas de TV que ganharam audiência com participantes LGBT.
Confira a seguir:
Ministros do Supremo Tribunal Federal
A decisão histórica pelo Supremo Tribunal Federal equiparou, em maio deste ano, a casais de pessoas do mesmo sexo o mesmo direito dos heterossexuais de verem reconhecidas suas uniões estáveis. O voto favorável dos juízes foi unânime, o que tornou o fato ainda mais contundente.
Deputado Jean Wyllys
O primeiro deputado federal gay, eleito com plataforma LGBT, mostrou em seu primeiro ano de mandato a que veio. Combativo, teve sua atuação no Congresso reconhecida (e elogiada) por variados setores. È um dos parlamentares mais bem avaliados pelo eleitor.
Carlos Tufvesson
O estilista carioca abandonou sua bem sucedida carreira para se dedicar a luta de direitos gays chefiando a hiperativa CEDS, coordenadoria da prefeitura do Rio que cuida das questões relacionadas à diversidade sexual. Em novembro último, uniu-se formalmente ao seu companheiro de longa data, o arquiteto André Piva, em um dos casamentos mais concorridos do ano.
Gilberto Braga e Ricardo Linhares
Os autores de "Insensato Coração" criaram um núcleo inédito na história da teledramaturgia brasileira com nada menos que seis personagens gays na novela das nove, que mostraram ao grande público questões do cotidiano de gays e lésbicas, como sair do armário, descoberta do amor e violência homofóbica.
Beijo Lésbico no SBT
A emissora de Silvio Santos saiu na frente e estampou um beijo entre duas protagonistas da novela "Amor e Revolução". A cena foi protagonizada por Luciana Vendramini e Gisele Tigre e foi um beijaço de verdade, nada de selinho.
Senadora Marta Suplicy
A senadora petista marcou a volta ao Congresso Nacional retomando em tempo recorde a discussão sobre o PLC 122, projeto de lei que criminaliza a homofobia. Sua atuação para manter o projeto de lei na pauta do Senado merece elogios.
Editora Trip
A revista francamente heterossexual publicada por Paulo Lima estampou na capa de sua edição de novembro o primeiro beijo que chegou às bancas brasileiras sem censura, em edição totalmente dedicada à diversidade sexual.
Marcos Vila e Julio Cesar
O casal que foi agredido covardemente na região da Paulista teve a coragem de dar as caras e levar à grande mídia a discussão sobre o recrudescimento da violência homofóbica na região mais nobre de São Paulo.
Sergio Cabral
O governador fluminense apresentou esse ano a campanha Rio Sem Homofobia, coerente com suas posições abertamente contrárias ao preconceito e à caretice. Vale lembrar que a decisão do STF foi uma resposta a uma consulta sua ao pedir que os funcionários públicos homossexuais do Estado do Rio pudessem se unir e usufruir dos mesmos direitos dos casais heterossexuais. É dele também a medida que garantiu o uso do nome social para pessoas trans.
MTV
No feriado de 12 de outubro, a emissora conhecida por sua programação jovem e musical amanheceu totalmente gay e ficou assim o dia inteiro. A programação especial foi batizada como MTV Aloka e contou com lista de filmes gays, depoimentos de homossexuais e LUV MTV especial com direito a beijo entre dois moços.
Michael dos Santos
Coisa rara no esporte, o jogador do time Vôlei Futuro, Michael dos Santos, assumiu publicamente ser gay após ser alvo de ofensas por parte da torcida adversária durante jogo das semifinais da Superliga Masculina. O atleta lamentou a homofobia e disse que sua orientação sexual não precisaria ser comentada em quadra. Seu time e a direção do clube o apoiaram. Nos jogos seguintes, a torcida do clube levou faixas de apoio ao jogador e de protesto contra a homofobia.
+ Na Gringa
Hillary Clinton
A poderosa Secretária de Estado da nação mais poderosa do mundo fez discurso histórico de meia hora na ONU afirmando que "cometer violência ou discriminação contra pessoas por conta de sua orientação sexual é uma violação aos direitos humanos". A fala aconteceu em Genebra na sede do Grupo de Direitos Humanos das Nações Unidas durante as comemorações do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos na presença de vários representantes de países onde a homossexualidade ainda é considerada crime. Hillary ainda disse que os Estados Unidos passarão a condicionar ajuda externa apenas a países que respeitarem a diversidade sexual.
Neste ano, temos o grupo de Ministros do Supremo, além de novelistas e programas de TV que ganharam audiência com participantes LGBT.
Confira a seguir:
Ministros do Supremo Tribunal Federal
A decisão histórica pelo Supremo Tribunal Federal equiparou, em maio deste ano, a casais de pessoas do mesmo sexo o mesmo direito dos heterossexuais de verem reconhecidas suas uniões estáveis. O voto favorável dos juízes foi unânime, o que tornou o fato ainda mais contundente.
Deputado Jean Wyllys
O primeiro deputado federal gay, eleito com plataforma LGBT, mostrou em seu primeiro ano de mandato a que veio. Combativo, teve sua atuação no Congresso reconhecida (e elogiada) por variados setores. È um dos parlamentares mais bem avaliados pelo eleitor.
Carlos Tufvesson
O estilista carioca abandonou sua bem sucedida carreira para se dedicar a luta de direitos gays chefiando a hiperativa CEDS, coordenadoria da prefeitura do Rio que cuida das questões relacionadas à diversidade sexual. Em novembro último, uniu-se formalmente ao seu companheiro de longa data, o arquiteto André Piva, em um dos casamentos mais concorridos do ano.
Gilberto Braga e Ricardo Linhares
Os autores de "Insensato Coração" criaram um núcleo inédito na história da teledramaturgia brasileira com nada menos que seis personagens gays na novela das nove, que mostraram ao grande público questões do cotidiano de gays e lésbicas, como sair do armário, descoberta do amor e violência homofóbica.
Beijo Lésbico no SBT
A emissora de Silvio Santos saiu na frente e estampou um beijo entre duas protagonistas da novela "Amor e Revolução". A cena foi protagonizada por Luciana Vendramini e Gisele Tigre e foi um beijaço de verdade, nada de selinho.
Senadora Marta Suplicy
A senadora petista marcou a volta ao Congresso Nacional retomando em tempo recorde a discussão sobre o PLC 122, projeto de lei que criminaliza a homofobia. Sua atuação para manter o projeto de lei na pauta do Senado merece elogios.
Editora Trip
A revista francamente heterossexual publicada por Paulo Lima estampou na capa de sua edição de novembro o primeiro beijo que chegou às bancas brasileiras sem censura, em edição totalmente dedicada à diversidade sexual.
Marcos Vila e Julio Cesar
O casal que foi agredido covardemente na região da Paulista teve a coragem de dar as caras e levar à grande mídia a discussão sobre o recrudescimento da violência homofóbica na região mais nobre de São Paulo.
Sergio Cabral
O governador fluminense apresentou esse ano a campanha Rio Sem Homofobia, coerente com suas posições abertamente contrárias ao preconceito e à caretice. Vale lembrar que a decisão do STF foi uma resposta a uma consulta sua ao pedir que os funcionários públicos homossexuais do Estado do Rio pudessem se unir e usufruir dos mesmos direitos dos casais heterossexuais. É dele também a medida que garantiu o uso do nome social para pessoas trans.
MTV
No feriado de 12 de outubro, a emissora conhecida por sua programação jovem e musical amanheceu totalmente gay e ficou assim o dia inteiro. A programação especial foi batizada como MTV Aloka e contou com lista de filmes gays, depoimentos de homossexuais e LUV MTV especial com direito a beijo entre dois moços.
Michael dos Santos
Coisa rara no esporte, o jogador do time Vôlei Futuro, Michael dos Santos, assumiu publicamente ser gay após ser alvo de ofensas por parte da torcida adversária durante jogo das semifinais da Superliga Masculina. O atleta lamentou a homofobia e disse que sua orientação sexual não precisaria ser comentada em quadra. Seu time e a direção do clube o apoiaram. Nos jogos seguintes, a torcida do clube levou faixas de apoio ao jogador e de protesto contra a homofobia.
+ Na Gringa
Hillary Clinton
A poderosa Secretária de Estado da nação mais poderosa do mundo fez discurso histórico de meia hora na ONU afirmando que "cometer violência ou discriminação contra pessoas por conta de sua orientação sexual é uma violação aos direitos humanos". A fala aconteceu em Genebra na sede do Grupo de Direitos Humanos das Nações Unidas durante as comemorações do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos na presença de vários representantes de países onde a homossexualidade ainda é considerada crime. Hillary ainda disse que os Estados Unidos passarão a condicionar ajuda externa apenas a países que respeitarem a diversidade sexual.
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