Um homossexual de 53 anos, que pediu para ser identificado apenas por um de seus nomes, César, foi agredido por um vizinho de 25 na portaria de seu próprio prédio noite do último domingo, 16, na Rua Bela Cintra, em São Paulo. A vítima diz que o agressor, filho do subsíndico do prédio, já estava ameaçando a ela e seus outros vizinhos gays há pelo menos sete meses, com uma força maior ainda nos últimos 90 dias.
César decidiu ir à padaria no domingo já por volta das 20h30 porque achava que pela hora o rapaz não estaria na portaria do prédio. “Ele passa o dia inteiro lá cerceando a minha liberdade”, revela ao Mix. Mas ele estava lá e César mais uma vez foi vítima de brincadeiras ofensivas enquanto saia à rua, não sem antes pedir que o jovem parasse com as insinuações.
Quando voltava com o pão em uma mão, jornal embaixo do braço e cachorrinha na outra, ele foi interpelado pelo agressor, que já foi colocando o dedo indicador no nariz de César e o ameaçando. A vítima pediu para ele parar, mas o rapaz reagiu dizendo que “então agora a gente vai acertar nossas contas”. César deu um tapa na mão do jovem para tirá-la de seu nariz e recebeu de volta vários golpes no rosto, no abdome e na costela.
O porteiro do prédio separou a briga e César, “todo cheio de sangue”, chamou a polícia para registrar a agressão. Ele foi encaminhado ao hospital e fez vários exames e levou seis pontos em seu supercílio direito. “Estou com o rosto inchado, cheio de hematomas, talvez terei que fazer até drenagem.” (ele não quer ser fotografado) O agressor foi levado à delegacia e, inacreditavelmente, pediu para registrar um Boletim de Ocorrência por agressão como vítima, e não como culpado.
Mauro diz que vai registrar a ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) “porque dizem que a delegada lá (Margarette Barreto) é linha dura” e vai ainda abrir dois processos judiciais contra seu agressor: um criminal que pode render serviços comunitários ao rapaz e um cível, que pode terminar em pagamento de indenização por parte do condomínio, que ainda não se manifestou sobre o caso.
Enquanto isso, César diz que “estou refém na minha própria casa” porque tem medo de sair e ser agredido novamente. Ele pretende pedir à Justiça uma ordem para que o rapaz mantenha distância dele e seja tratado psicologicamente. A vítima contou ainda ao Mix que o mesmo agressor teria espancado outro gay há pouco tempo quase no mesmo local, inclusive sendo detido com uma arma branca.
Segundo César, o rapaz “nasceu e se criou aqui no prédio” e somente há cerca de sete meses começou a se mostrar intolerante aos seus vizinhos. “Antes era aparentemente normal, mas pelo que escutei a família é bem omissa.”
César decidiu ir à padaria no domingo já por volta das 20h30 porque achava que pela hora o rapaz não estaria na portaria do prédio. “Ele passa o dia inteiro lá cerceando a minha liberdade”, revela ao Mix. Mas ele estava lá e César mais uma vez foi vítima de brincadeiras ofensivas enquanto saia à rua, não sem antes pedir que o jovem parasse com as insinuações.
Quando voltava com o pão em uma mão, jornal embaixo do braço e cachorrinha na outra, ele foi interpelado pelo agressor, que já foi colocando o dedo indicador no nariz de César e o ameaçando. A vítima pediu para ele parar, mas o rapaz reagiu dizendo que “então agora a gente vai acertar nossas contas”. César deu um tapa na mão do jovem para tirá-la de seu nariz e recebeu de volta vários golpes no rosto, no abdome e na costela.
O porteiro do prédio separou a briga e César, “todo cheio de sangue”, chamou a polícia para registrar a agressão. Ele foi encaminhado ao hospital e fez vários exames e levou seis pontos em seu supercílio direito. “Estou com o rosto inchado, cheio de hematomas, talvez terei que fazer até drenagem.” (ele não quer ser fotografado) O agressor foi levado à delegacia e, inacreditavelmente, pediu para registrar um Boletim de Ocorrência por agressão como vítima, e não como culpado.
Mauro diz que vai registrar a ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) “porque dizem que a delegada lá (Margarette Barreto) é linha dura” e vai ainda abrir dois processos judiciais contra seu agressor: um criminal que pode render serviços comunitários ao rapaz e um cível, que pode terminar em pagamento de indenização por parte do condomínio, que ainda não se manifestou sobre o caso.
Enquanto isso, César diz que “estou refém na minha própria casa” porque tem medo de sair e ser agredido novamente. Ele pretende pedir à Justiça uma ordem para que o rapaz mantenha distância dele e seja tratado psicologicamente. A vítima contou ainda ao Mix que o mesmo agressor teria espancado outro gay há pouco tempo quase no mesmo local, inclusive sendo detido com uma arma branca.
Segundo César, o rapaz “nasceu e se criou aqui no prédio” e somente há cerca de sete meses começou a se mostrar intolerante aos seus vizinhos. “Antes era aparentemente normal, mas pelo que escutei a família é bem omissa.”
MIX
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