Na última quarta-feira, 5, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou de vez a reprodução assistida para casais gays e a gente vai te explicar agora como isso funciona. Um dos principais entraves ainda está nos casais gays masculinos, que dependem de um óvulo de uma doadora desconhecida para realizarem o sonho paternal. É preciso ainda que o útero que vai gestar a criança seja da mãe ou de da irmã.
Continua proibida a compra de óvulos e o “aluguel” de úteros, comum em alguns países do Hemisfério Norte. No caso de casais lésbicos, as meninas precisam que o espermatozóide seja de doação de banco de esperma – com o doador mantido sob sigilo. Ele não pode ser um irmão, por exemplo, por causa da carga genética.
Arnaldo Cambiaghi, médico especialista em reprodução humana do Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia Medicina da Reprodução (IPGO), explica que “obrigatoriamente será mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e pré-embriões, assim como dos receptores. Em situações especiais, as informações sobre doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do doador. Sendo assim não podemos utilizar de um conhecido da paciente”.
Ele pondera que essa busca já não é fácil para os casais heterossexuais - e muito mais desgastante para os homoafetivos. É que eles enfrentam as dificuldades comuns e já esperadas do tratamento e, como bônus, o preconceito de alguns profissionais. Mas Arnaldo ressalta que “o direito da família e da procriação pertence a todos e é reconhecido na Declaração dos Direitos Humanos que destaca que, além da igualdade e dignidade, o ser humano tem direito a fundar uma família”.
Só para lembrar, Rick Martin e Elton John são alguns dos nomes famosos que já recorreram à técnica.
Continua proibida a compra de óvulos e o “aluguel” de úteros, comum em alguns países do Hemisfério Norte. No caso de casais lésbicos, as meninas precisam que o espermatozóide seja de doação de banco de esperma – com o doador mantido sob sigilo. Ele não pode ser um irmão, por exemplo, por causa da carga genética.
Arnaldo Cambiaghi, médico especialista em reprodução humana do Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia Medicina da Reprodução (IPGO), explica que “obrigatoriamente será mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e pré-embriões, assim como dos receptores. Em situações especiais, as informações sobre doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do doador. Sendo assim não podemos utilizar de um conhecido da paciente”.
Ele pondera que essa busca já não é fácil para os casais heterossexuais - e muito mais desgastante para os homoafetivos. É que eles enfrentam as dificuldades comuns e já esperadas do tratamento e, como bônus, o preconceito de alguns profissionais. Mas Arnaldo ressalta que “o direito da família e da procriação pertence a todos e é reconhecido na Declaração dos Direitos Humanos que destaca que, além da igualdade e dignidade, o ser humano tem direito a fundar uma família”.
Só para lembrar, Rick Martin e Elton John são alguns dos nomes famosos que já recorreram à técnica.
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