Nesta semana, a senadora Marta Suplicy – atual relatora do PLC 122, que criminaliza a homofobia no Brasil – alterou o texto do projeto para facilitar a sua aprovação. De acordo com a mudança, a lei não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados a fé, desde que não incitem a violência. Pela lei, continua proibida a discriminação em rádio, TV, jornal e internet.
Para Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), a alteração na lei é uma concessão válida se for para facilitar a aprovação do projeto e finalmente estabelecer um mecanismo que transforme manifestação contra homossexuais em crime.
“Se os padres e pastores quiserem falar de pecado, eles podem, mas o que não deve ser feito é continuar utilizando a religião para condenar os homossexuais como vêm sendo feito, desencadeando uma onda de preconceito e de violência no país”, destacou Toni, ouvido pelo Mix na tarde desta sexta-feira. Reis ainda disparou críticas contra a utilização dos meios de comunicação, de Assembleias Legislativas e do Congresso Nacional para condenar os homossexuais. “Desde 1890 vivemos num Estado laico e os políticos não devem ser influenciados por religiões. Crime é desrespeitar o Estado e a Constituição tentando inserir questões doutrinárias dentro da lei. Enquanto isso acontecer, estaremos sujeitos aos Bolsonaros da vida”, criticou.
Para Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), a alteração na lei é uma concessão válida se for para facilitar a aprovação do projeto e finalmente estabelecer um mecanismo que transforme manifestação contra homossexuais em crime.
“Se os padres e pastores quiserem falar de pecado, eles podem, mas o que não deve ser feito é continuar utilizando a religião para condenar os homossexuais como vêm sendo feito, desencadeando uma onda de preconceito e de violência no país”, destacou Toni, ouvido pelo Mix na tarde desta sexta-feira. Reis ainda disparou críticas contra a utilização dos meios de comunicação, de Assembleias Legislativas e do Congresso Nacional para condenar os homossexuais. “Desde 1890 vivemos num Estado laico e os políticos não devem ser influenciados por religiões. Crime é desrespeitar o Estado e a Constituição tentando inserir questões doutrinárias dentro da lei. Enquanto isso acontecer, estaremos sujeitos aos Bolsonaros da vida”, criticou.
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