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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Myrian Rios pede desculpas por relacionar gays e pedófilos
Myriam: jamais tive a intenção
Agora católica e deputada estadual no Rio de Janeiro pelo PDT, a ex de Roberto Carlos Myriam Rios foi duramente criticada após relacionar homossexualidade e pedofilia em discurso na Assembleia Legislativa fluminense na semana passada. Mas Myriam viu que suas frases não caíram bem e já divulgou nota pedindo desculpas e dizendo que não foi a intenção dela.
Em seu discurso, a ex-atriz da Globo supôs: "Digamos que eu tenha duas meninas em casa e contrate uma babá que mostra que sua orientação sexual é ser lésbica. O direito que a babá tem de quer ser lésbica é o mesmo que eu tenho de não querer que ela na minha casa. Vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas".
Mas na última segunda-feira, 27, ela tentou se retratar em nota dizendo que "repudio veementemente o pedófilo e jamais tive a intenção de igualar esse criminoso com o homossexualismo (sic). Se entenderam desta maneira, peço desculpas". A deputada disse ainda que tem amigos e parentes homossexuais e os ama e respeita. "Da mesma forma repudia a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência".
MIX
Em seu discurso, a ex-atriz da Globo supôs: "Digamos que eu tenha duas meninas em casa e contrate uma babá que mostra que sua orientação sexual é ser lésbica. O direito que a babá tem de quer ser lésbica é o mesmo que eu tenho de não querer que ela na minha casa. Vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas".
Mas na última segunda-feira, 27, ela tentou se retratar em nota dizendo que "repudio veementemente o pedófilo e jamais tive a intenção de igualar esse criminoso com o homossexualismo (sic). Se entenderam desta maneira, peço desculpas". A deputada disse ainda que tem amigos e parentes homossexuais e os ama e respeita. "Da mesma forma repudia a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência".
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Agressão homofóbica entra de vez em Insensato Coração
A novela das nove da Rede Globo, “Insensato Coração”, já estava anunciando que iria tratar do tema da homofobia, mas não tinha avisado que, felizmente, seria todos os dias. Já há pelo menos uma semana que todos os capítulos abrem um espaço, por menor que seja, para falar especificamente sobre a homofobia em sua forma de agressão física.
O assunto ficou ainda mais em destaque depois que, no capítulo do último sábado, a dupla Xicão (Wendel Bendelack) e Nelson (Edson Fieschi) presenciou, e impediu a continuidade, de um ataque homofóbico a dois rapazes que saíam da nova boate que inaugurou no universo da novela, a “Bee Boy”.
Já é o segundo ataque homofóbico envolvendo agressão física tratado pela novela, que já falou sobre um cliente do quiosque de Sueli (Louise Cardoso) espancado por pitboys que foi parar no hospital. No capítulo da última segunda-feira, 27, Roni (Leonardo Miggiorin) explicou o porquês desses ataques acontecerem, confira:
O assunto ficou ainda mais em destaque depois que, no capítulo do último sábado, a dupla Xicão (Wendel Bendelack) e Nelson (Edson Fieschi) presenciou, e impediu a continuidade, de um ataque homofóbico a dois rapazes que saíam da nova boate que inaugurou no universo da novela, a “Bee Boy”.
Já é o segundo ataque homofóbico envolvendo agressão física tratado pela novela, que já falou sobre um cliente do quiosque de Sueli (Louise Cardoso) espancado por pitboys que foi parar no hospital. No capítulo da última segunda-feira, 27, Roni (Leonardo Miggiorin) explicou o porquês desses ataques acontecerem, confira:
quarta-feira, 22 de junho de 2011
HINO GAY: Amar não é pecado, Luan Santana
Confira outra versão do sucesso de Luan Santana no YouTube.
Cenas do casal gay em motel são vetadas pela cúpula da Globo
Prevista para ir ao ar no dia 4 de julho, a sequência de cenas que mostraria o casal gay Eduardo e Hugo em um motel, no que seria a primeira cena de sexo do casal de "Insensato Coração", foi parcialmente vetada pela Globo depois de alguma polêmica. A direção da Globo considerou que ainda que as imagens não tivessem conteúdo explícito algum, o fato de ela ser gravada em um motel tornou-a sugestiva demais. A cena será regravada, agora no quarto do personagem Hugo (Marco Damigo).
Leia abaixo como era a cena original.
Capítulo 150 / 4 de julho
CENA 20/ RIO DE JANEIRO/ PLANOS GERAIS/ EXTERIOR/ DIA.
Planos gerais da manhã do dia seguinte.
Corta para:
CENA 21/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ DIA.
Eduardo acorda, na cama. Hugo, já se vestindo.
Hugo — Bom dia... Fiquei com pena de te acordar. Tava dormindo tão bonitinho.
Eduardo — (se assusta) Que horas são?
Eduardo procura o relógio, olha a hora.
Eduardo — (se assusta) Já é de manhã!
Hugo — Cê tem compromisso cedo no trabalho?
Eduardo sai da cama e começa a se vestir.
Eduardo — Não, mas eu passei a noite fora, sem avisar em casa, a minha mãe vai ficar uma fera e vai me encher de pergunta!
Hugo — (impaciente) Você não tá meio grandinho pra isso, não?
Edu se veste apressado. Hugo, chateado.
Corta para:
CENA 11/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ NOITE
Sonoplastia: som de chuveiro. Eduardo vem do banheiro, de toalha enrolada na cintura. Está encantado, feliz, aéreo. Começa a se vestir. CAM não mostra nudez. Ele veste a calça e põe a camisa do avesso. Sonoplastia: fim do som do chuveiro. Hugo vem do chuveiro, toalha enrolada na cintura, vê Eduardo se
vestindo.
Hugo — Mas já?
Eduardo — (leve) Cara, a gente tá aqui há mais de três horas!...
Hugo — (brinca) Deixa eu descansar dez minutinhos e a gente fica mais três.
Eduardo — (ri) Não posso, vou dizer o quê pra minha mãe? Ela fica me enchendo de perguntas se eu chego tarde em casa.
Hugo murcha com o que Eduardo diz, mas disfarça.
Hugo — (começa a se vestir) Eu te levo.
Eduardo — Deixa, eu pego um táxi.
Hugo — (saca que Eduardo não quer ser visto com ele) Você que sabe. (t) A sua camisa tá do avesso.
Eduardo — (se toca, brinca) Eu tô do avesso.
Carinho entre eles.
Leia abaixo como era a cena original.
Capítulo 150 / 4 de julho
CENA 20/ RIO DE JANEIRO/ PLANOS GERAIS/ EXTERIOR/ DIA.
Planos gerais da manhã do dia seguinte.
Corta para:
CENA 21/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ DIA.
Eduardo acorda, na cama. Hugo, já se vestindo.
Hugo — Bom dia... Fiquei com pena de te acordar. Tava dormindo tão bonitinho.
Eduardo — (se assusta) Que horas são?
Eduardo procura o relógio, olha a hora.
Eduardo — (se assusta) Já é de manhã!
Hugo — Cê tem compromisso cedo no trabalho?
Eduardo sai da cama e começa a se vestir.
Eduardo — Não, mas eu passei a noite fora, sem avisar em casa, a minha mãe vai ficar uma fera e vai me encher de pergunta!
Hugo — (impaciente) Você não tá meio grandinho pra isso, não?
Edu se veste apressado. Hugo, chateado.
Corta para:
CENA 11/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ NOITE
Sonoplastia: som de chuveiro. Eduardo vem do banheiro, de toalha enrolada na cintura. Está encantado, feliz, aéreo. Começa a se vestir. CAM não mostra nudez. Ele veste a calça e põe a camisa do avesso. Sonoplastia: fim do som do chuveiro. Hugo vem do chuveiro, toalha enrolada na cintura, vê Eduardo se
vestindo.
Hugo — Mas já?
Eduardo — (leve) Cara, a gente tá aqui há mais de três horas!...
Hugo — (brinca) Deixa eu descansar dez minutinhos e a gente fica mais três.
Eduardo — (ri) Não posso, vou dizer o quê pra minha mãe? Ela fica me enchendo de perguntas se eu chego tarde em casa.
Hugo murcha com o que Eduardo diz, mas disfarça.
Hugo — (começa a se vestir) Eu te levo.
Eduardo — Deixa, eu pego um táxi.
Hugo — (saca que Eduardo não quer ser visto com ele) Você que sabe. (t) A sua camisa tá do avesso.
Eduardo — (se toca, brinca) Eu tô do avesso.
Carinho entre eles.
O casal gay de Insensato Coração começa romance na novela mas cena de motel é vetada
MIX
Casamento gay anulado volta a ter validade em Goiás
O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villa Boas, que anulou o contrato de união estável entre Leo Mendes (foto, à esq.) e Odílio Torres, teve sua decisão revogada pela desembargadora Beatriz Figueiredo, do Tribunal de Justiça de Goiás.
Na época, o juiz alegou que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria "alterado" a Constituição ao reconhecer as uniões entre pessoas do mesmo sexo. Villas Boas determinou então que os cartórios da cidade não deveriam registrar uniões estáveis entre homossexuais. Depois que o STF reconheceu a união gay como entidade familiar, o casal Leo Mendes e Odílio Torres foram os primeiros a oficializar a união estável.
Mesmo com a validação da desembargadora Beatriz Figueiredo, Leo Mendes e Odílio Torres decidiram ir até o Rio de Janeiro, onde irão oficializar novamente sua união estável.
Na época, o juiz alegou que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria "alterado" a Constituição ao reconhecer as uniões entre pessoas do mesmo sexo. Villas Boas determinou então que os cartórios da cidade não deveriam registrar uniões estáveis entre homossexuais. Depois que o STF reconheceu a união gay como entidade familiar, o casal Leo Mendes e Odílio Torres foram os primeiros a oficializar a união estável.
Mesmo com a validação da desembargadora Beatriz Figueiredo, Leo Mendes e Odílio Torres decidiram ir até o Rio de Janeiro, onde irão oficializar novamente sua união estável.
A Capa
Carta Manifesto da Marcha das Vadias de Brasília – Por que marchamos?
Em Brasília, marchamos porque apenas nos primeiros cinco meses desse ano, foram 283 casos registrados de mulheres estupradas, uma média de duas mulheres estupradas por dia, e sabemos que ainda há várias mulheres e meninas abusadas cujos casos desconhecemos; marchamos porque muitas de nós dependemos do precário sistema de transporte público do Distrito Federal, que nos obriga a andar longas distâncias sem qualquer segurança ou iluminação para proteger as várias mulheres que são violentadas ao longo desses caminhos.
No Brasil, marchamos porque aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas por ano, e mesmo assim nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro, chegando ao cúmulo de dizer que homens que estupram mulheres feias não merecem cadeia, mas um abraço; marchamos porque nos colocam rebolativas e caladas como mero pano de fundo em programas de TV nas tardes de domingo e utilizam nossa imagem semi-nua para vender cerveja, vendendo a nós mesmas como mero objeto de prazer e consumo dos homens; marchamos porque vivemos em uma cultura patriarcal que aciona diversos dispositivos para reprimir a sexualidade da mulher, nos dividindo em “santas” e “putas”, e muitas mulheres que denunciam estupro são acusadas de terem procurado a violência pela forma como se comportam ou pela forma como estavam vestidas; marchamos porque a mesma sociedade que explora a publicização de nossos corpos voltada ao prazer masculino se escandaliza quando mostramos o seio em público para amamentar nossas filhas e filhos; marchamos porque durante séculos as mulheres negras escravizadas foram estupradas pelos senhores, porque hoje empregadas domésticas são estupradas pelos patrões e porque todas as mulheres, de todas as idades e classes sociais, sofreram ou sofrerão algum tipo de violência ao longo da vida, seja simbólica, psicológica, física ou sexual.
No mundo, marchamos porque desde muito novas somos ensinadas a sentir culpa e vergonha pela expressão de nossa sexualidade e a temer que homens invadam nossos corpos sem o nosso consentimento; marchamos porque muitas de nós somos responsabilizadas pela possibilidade de sermos estupradas, quando são os homens que deveriam ser ensinados a não estuprar; marchamos porque mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens que se acham no direito de puni-las para corrigir o que consideram um desvio sexual; marchamos porque ontem um pai abusou sexualmente de uma filha, porque hoje um marido violentou a esposa e, nesse momento, várias mulheres e meninas estão tendo seus corpos invadidos por homens aos quais elas não deram permissão para fazê-lo, e todas choramos porque sentimos que não podemos fazer nada por nossas irmãs agredidas e mortas diariamente. Mas podemos.
Já fomos chamadas de vadias porque usamos roupas curtas, já fomos chamadas de vadias porque transamos antes do casamento, já fomos chamadas de vadias por simplesmente dizer “não” a um homem, já fomos chamadas de vadias porque levantamos o tom de voz em uma discussão, já fomos chamadas de vadias porque andamos sozinhas à noite e fomos estupradas, já fomos chamadas de vadias porque ficamos bêbadas e sofremos estupro enquanto estávamos inconscientes, já fomos chamadas de vadias quando torturadas e estupradas por vários homens ao mesmo tempo durante a Ditadura Militar. Já fomos e somos diariamente chamadas de vadias apenas porque somos MULHERES.
Mas, hoje, marchamos para dizer que não aceitaremos palavras e ações utilizadas para nos agredir enquanto mulheres. Se, na nossa sociedade machista, algumas são consideradas vadias, TODAS NÓS
SOMOS VADIAS. E somos todas santas, e somos todas fortes, e somos todas livres! Somos livres de rótulos, de estereótipos e de qualquer tentativa de opressão masculina à nossa vida, à nossa sexualidade e aos nossos corpos. Estar no comando de nossa vida sexual não significa que estamos nos abrindo para uma expectativa de violência, e por isso somos solidárias a todas as mulheres estupradas em qualquer circunstância, porque foram agredidas e humilhadas, tiveram sua dignidade
destroçada e muitas vezes foram culpadas por isso. O direito a uma vida livre de violência é um dos direitos mais básicos de toda mulher, e é pela garantia desse direito fundamental que marchamos hoje e marcharemos até que todas sejamos livres.
Somos todas as mulheres do mundo! Mães, filhas, avós, putas, santas, vadias…
Todas merecemos respeito!
Mulheres No Poder
terça-feira, 21 de junho de 2011
União gay coletiva bancada pelo Governo do Rio de Janeiro pode entrar para o Guinnes
Cinqüenta casais gays se cadastraram no site do Governo do Estado do Rio de Janeiro para registrar coletivamente a união homoafetiva.
O casamento acontecerá nesta quarta-feira na Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, por iniciativa do governo do Estado. Os custos das uniões também serão pagas pelo Governo. Observadores do Guinnes, o livro dos recordes, estarão no local para garantir que esse será o maior casamento gay coletivo da história.
O casamento acontecerá nesta quarta-feira na Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, por iniciativa do governo do Estado. Os custos das uniões também serão pagas pelo Governo. Observadores do Guinnes, o livro dos recordes, estarão no local para garantir que esse será o maior casamento gay coletivo da história.
Mix
Deputado Jean Wyllys critica postura de Jô Soares em entrevista com Maria Berenice Dias
Ontem, Jô Soares entrevistou em seu programa a advogada e especialista em direito homoafetivo, Maria Berenice Dias. Durante a atração, Jô brincou de maneira deselegante com a advogada e a questionou se falar "viado gordo" teria problema.
Em resposta, Maria Berenice disse que tal postura é "politicamente incorreta". Ao ouvir isso, Jô afirmou que se o humor for politicamente correto, ele perde a graça. Poucos minutos depois, no Twitter, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou a conduta do apresentador.
"Jô Soares acabou prestando um desserviço com suas intervenções equivocadas nas boas falas de Maria Berenice. Mostrou-se um conservador!", escreveu o deputado.
Para Jean Wyllys, o comentário de Jô "sobre a homofobia foi tão equivocado e eivado de preconceito que não me pareceu ter vindo de um ilustrado". Por fim, o parlamentar escreveu que "humor que recorre à escatologia e à ofensa e humilhação de minorias é recurso dos sem-talento. Humor de gente de talento não precisa disso
Em resposta, Maria Berenice disse que tal postura é "politicamente incorreta". Ao ouvir isso, Jô afirmou que se o humor for politicamente correto, ele perde a graça. Poucos minutos depois, no Twitter, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou a conduta do apresentador.
"Jô Soares acabou prestando um desserviço com suas intervenções equivocadas nas boas falas de Maria Berenice. Mostrou-se um conservador!", escreveu o deputado.
Para Jean Wyllys, o comentário de Jô "sobre a homofobia foi tão equivocado e eivado de preconceito que não me pareceu ter vindo de um ilustrado". Por fim, o parlamentar escreveu que "humor que recorre à escatologia e à ofensa e humilhação de minorias é recurso dos sem-talento. Humor de gente de talento não precisa disso
segunda-feira, 20 de junho de 2011
HINO GAY: Amar não é pecado, Luan Santana
Eu não sei, de onde vem, essa força que me leva pra você
Eu só sei que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei
Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei
Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
Eu não sei de, onde vem, essa força que me leva pra você
Eu só sei, que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei
Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei
Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
Ohh
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
Ohh
Google coloca arco-íris em sua página para comemorar orgulho gay
Arco-íris surge na página de buscas do Google durante Semana do Orgulho Gay
Quem fizer buscas no site Google referentes ao universo gay verá um arco-íris surgir na página de resultados. A iniciativa é parte das comemorações do site pela Semana do Orgulho Gay. Veja no print abaixo como fica a página de quem busca a palavra “gay”.
Quem fizer buscas no site Google referentes ao universo gay verá um arco-íris surgir na página de resultados. A iniciativa é parte das comemorações do site pela Semana do Orgulho Gay. Veja no print abaixo como fica a página de quem busca a palavra “gay”.
Arco-íris surge na página do Google durante Semana do Orgulho Gay
Mix
sábado, 18 de junho de 2011
OAB-SP lança campanha em combate a homofobia
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo (OAB-SP) lança neste mês de junho a campanha "Homofobia mata - A violência tem que ter fim. A vida não", com o objetivo de combater o preconceito e a violência praticados contra homossexuais.
A principal peça da ação é um cartaz (foto ao lado), criado pela agência Agnelo Pacheco, que destaca a frase tema da campanha na forma de uma pichação feita em vermelho, a cor do sangue.
Na mesma imagem estão escritas ao fundo palavras que remetem à violência sofrida por homossexuais, como desrespeito, intolerância, preconceito, ódio, opressão, repulsa e covardia, entre outras.
"O respeito às diferenças e à dignidade da pessoa humana é bandeira da OAB-SP nesta campanha", declarou o presidente da entidade no Estado, Luiz Flávio Borges D'Urso.
Os cartazes da campanha contra a homofobia serão distribuídos pelas representações da OAB em todo o Estado de São Paulo, além de serem enviados a escolas, órgãos públicos, empresas e entidades interessadas em divulgar a mensagem. A campanha inclui ainda um filme para TV de 15 segundos, peças para a Internet e para rádio.
"Mais um vez, a OAB-SP lança de forma contundente e corajosa uma campanha para combater a violência contra as pessoas e minorias de nossa população. Participar de uma iniciativa como essa nos dá orgulho e renova nossa vontade de construir um país cada vez melhor", afirmou Agnelo Pacheco, presidente e diretor de criação da agência responsável pela campanha.
A principal peça da ação é um cartaz (foto ao lado), criado pela agência Agnelo Pacheco, que destaca a frase tema da campanha na forma de uma pichação feita em vermelho, a cor do sangue.
Na mesma imagem estão escritas ao fundo palavras que remetem à violência sofrida por homossexuais, como desrespeito, intolerância, preconceito, ódio, opressão, repulsa e covardia, entre outras.
"O respeito às diferenças e à dignidade da pessoa humana é bandeira da OAB-SP nesta campanha", declarou o presidente da entidade no Estado, Luiz Flávio Borges D'Urso.
Os cartazes da campanha contra a homofobia serão distribuídos pelas representações da OAB em todo o Estado de São Paulo, além de serem enviados a escolas, órgãos públicos, empresas e entidades interessadas em divulgar a mensagem. A campanha inclui ainda um filme para TV de 15 segundos, peças para a Internet e para rádio.
"Mais um vez, a OAB-SP lança de forma contundente e corajosa uma campanha para combater a violência contra as pessoas e minorias de nossa população. Participar de uma iniciativa como essa nos dá orgulho e renova nossa vontade de construir um país cada vez melhor", afirmou Agnelo Pacheco, presidente e diretor de criação da agência responsável pela campanha.
A Capa
STJ reconhece união estável em dois casos de morte de companheiros homoafetivos
A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça concluiu dois julgamentos que aplicam as regras da união estável a relacionamentos homoafetivos. Os processos confirmam o entendimento de que a legislação brasileira garante direitos equivalentes ao da união estável para os casais homossexuais, aprovada no mês de maio pelo STF.
Em um dos processos, o companheiro sobrevivente pedia o reconhecimento da união afetiva que manteve com o falecido por 18 anos. Eles construíram patrimônio comum e adotaram uma criança, registrada no nome apenas do falecido. A criança nasceu portando HIV e adoeceu gravemente em razão de doença de Chagas, exigindo atenção e internações constantes, o que fez com que o companheiro sobrevivente abandonasse suas atividades profissionais e se dedicasse integralmente ao filho.
A irmã do falecido contestou a ação, afirmando que o cunhado “não contribuía para a formação do patrimônio” e que a criança e o irmão residiam com ela, que assumia o papel de mãe.
A Justiça matogrossense, nas duas instâncias, reconheceu a união, contrariando entendimento do Ministério Público local. No recurso especial ao STJ, a tese de violação à legislação federal foi renovada. O MP Federal também se manifestou contrário ao reconhecimento da união estável.
Mas a ministra Nancy Andrighi confirmou o entendimento do Tribunal de Justiça do Mato Grosso. Houve um pedido de vista. A Turma, agora, após o julgamento do aspecto constitucional da matéria no STF, ratificou o voto da relatora.
Para a ministra Andrighi, “a dor gerada pela perda prematura do pai adotivo, consideradas as circunstâncias de abandono e sofrimento em que essa criança veio ao mundo, poderá ser minimizada com a manutenção de seus referenciais afetivos”, que estariam, conforme reconheceu o Tribunal, na figura do companheiro sobrevivente.
Outro caso concluído na mesma sessão tratou do falecimento de uma mulher, cujas irmãs, ao fazer o inventário dos bens deixados, desconsideraram o relacionamento que ela mantinha, havia, sete anos com a companheira. Também relatado pela ministra Nancy Andrighi, o processo teve o julgamento iniciado em 8 de fevereiro de 2011.
Em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Paraná reconheceu a convivência, mas exigiu a comprovação da contribuição da companheira sobrevivente no patrimônio da falecida, julgando o relacionamento sob as regras da sociedade de fato e não da união estável.
No STJ, o MPF manifestou-se, em parecer, contra a união estável, mas oralmente, durante a sessão, opinou pelo reconhecimento do direito de partilha da companheira sobrevivente.
“O uso da analogia para acolher as relações de afeto entre pessoas do mesmo sexo no berço do direito de família, suprindo, assim, a lacuna normativa, com o consequente reconhecimento dessas uniões como entidades familiares, deve vir acompanhado da firme observância dos princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da liberdade, da autodeterminação, da intimidade, da não discriminação, da solidariedade e da busca da felicidade", concluiu a ministra.
Em um dos processos, o companheiro sobrevivente pedia o reconhecimento da união afetiva que manteve com o falecido por 18 anos. Eles construíram patrimônio comum e adotaram uma criança, registrada no nome apenas do falecido. A criança nasceu portando HIV e adoeceu gravemente em razão de doença de Chagas, exigindo atenção e internações constantes, o que fez com que o companheiro sobrevivente abandonasse suas atividades profissionais e se dedicasse integralmente ao filho.
A irmã do falecido contestou a ação, afirmando que o cunhado “não contribuía para a formação do patrimônio” e que a criança e o irmão residiam com ela, que assumia o papel de mãe.
A Justiça matogrossense, nas duas instâncias, reconheceu a união, contrariando entendimento do Ministério Público local. No recurso especial ao STJ, a tese de violação à legislação federal foi renovada. O MP Federal também se manifestou contrário ao reconhecimento da união estável.
Mas a ministra Nancy Andrighi confirmou o entendimento do Tribunal de Justiça do Mato Grosso. Houve um pedido de vista. A Turma, agora, após o julgamento do aspecto constitucional da matéria no STF, ratificou o voto da relatora.
Para a ministra Andrighi, “a dor gerada pela perda prematura do pai adotivo, consideradas as circunstâncias de abandono e sofrimento em que essa criança veio ao mundo, poderá ser minimizada com a manutenção de seus referenciais afetivos”, que estariam, conforme reconheceu o Tribunal, na figura do companheiro sobrevivente.
Outro caso concluído na mesma sessão tratou do falecimento de uma mulher, cujas irmãs, ao fazer o inventário dos bens deixados, desconsideraram o relacionamento que ela mantinha, havia, sete anos com a companheira. Também relatado pela ministra Nancy Andrighi, o processo teve o julgamento iniciado em 8 de fevereiro de 2011.
Em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Paraná reconheceu a convivência, mas exigiu a comprovação da contribuição da companheira sobrevivente no patrimônio da falecida, julgando o relacionamento sob as regras da sociedade de fato e não da união estável.
No STJ, o MPF manifestou-se, em parecer, contra a união estável, mas oralmente, durante a sessão, opinou pelo reconhecimento do direito de partilha da companheira sobrevivente.
“O uso da analogia para acolher as relações de afeto entre pessoas do mesmo sexo no berço do direito de família, suprindo, assim, a lacuna normativa, com o consequente reconhecimento dessas uniões como entidades familiares, deve vir acompanhado da firme observância dos princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da liberdade, da autodeterminação, da intimidade, da não discriminação, da solidariedade e da busca da felicidade", concluiu a ministra.
MIX
ONU aprova resolução sobre direitos de homossexuais que deve ser aceito em todos os países
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta manhã resolução destinada a promover a igualdade de cidadãos de todo mundo sem distinção da orientação sexual.
A votação foi apertada com 23 votos a favor, 19 contra e três abstenções. Brasil, Argentina, Coréia do Sul e outros países ocidentais votaram a favor, países islâmicos, africanos e a Rússia contra.
A resolução, apresentada pela Africa do Sul, afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades sem nenhuma distinção de orientação sexual" e recomenda que seja realizado um estudo sobre as leis discriminatórias e as violências contra as pessoas por sua orientação ou atribuição sexual.
O representante da Nigéria Ositadinma Anaedu acusou a Africa do Sul de ter "rompido a tradição do grupo africano" de buscar um consenso antes da votação de uma resolução. "Uma lástima porque a Africa do Sul é o pilar da Africa". O representante da África do Sul, Jerry Matthews Matjila afirmou que "ninguém deve ser submetido a discriminação ou violência por causa da orientação sexual" e que a resolução não busca impor valores aos países e sim iniciar um diálogo sobre o tema.
"É um avanço. É a primeira vez na ONU que se aprova um texto tão forte sob a forma de uma resolução, e deste alcance. Não se trata de impor valores ou um modelo e sim de evitar que as pessoas sejam vítimas de discriminação ou violência por sua orientação sexual", afirmou o embaixador francês Jean-Baptiste Mattei.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, considerou que a resolução é histórica e “afirma que os direitos humanos são universais. Os indivíduos não podem ser deixados sem proteção em razão de sua orientação ou identidade sexual".
Segundo a Anistia Internacional a homossexualidade continua sendo punida e indivíduos homossexuais perseguidos em 76 países.
A votação foi apertada com 23 votos a favor, 19 contra e três abstenções. Brasil, Argentina, Coréia do Sul e outros países ocidentais votaram a favor, países islâmicos, africanos e a Rússia contra.
A resolução, apresentada pela Africa do Sul, afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades sem nenhuma distinção de orientação sexual" e recomenda que seja realizado um estudo sobre as leis discriminatórias e as violências contra as pessoas por sua orientação ou atribuição sexual.
O representante da Nigéria Ositadinma Anaedu acusou a Africa do Sul de ter "rompido a tradição do grupo africano" de buscar um consenso antes da votação de uma resolução. "Uma lástima porque a Africa do Sul é o pilar da Africa". O representante da África do Sul, Jerry Matthews Matjila afirmou que "ninguém deve ser submetido a discriminação ou violência por causa da orientação sexual" e que a resolução não busca impor valores aos países e sim iniciar um diálogo sobre o tema.
"É um avanço. É a primeira vez na ONU que se aprova um texto tão forte sob a forma de uma resolução, e deste alcance. Não se trata de impor valores ou um modelo e sim de evitar que as pessoas sejam vítimas de discriminação ou violência por sua orientação sexual", afirmou o embaixador francês Jean-Baptiste Mattei.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, considerou que a resolução é histórica e “afirma que os direitos humanos são universais. Os indivíduos não podem ser deixados sem proteção em razão de sua orientação ou identidade sexual".
Segundo a Anistia Internacional a homossexualidade continua sendo punida e indivíduos homossexuais perseguidos em 76 países.
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terça-feira, 14 de junho de 2011
Autores de Insensato Coração escrevem cena de beijo e sexo gay. Veja como será A tão aguardada cena de beijo e de sexo gay na tv aberta está escrita. Veja aqui como vai rolar
Marcos Damigo e Rodrigo Andrade serão os
protagonistas do tão desejado beijo gay
Gilberto Braga e Ricardo Linhares, autores da novela "Insensato Coração", escreveram uma das das mais aguardadas cenas da televisão brasileira – o primeiro beijo e a primeira cena de sexo gay da TV aberta. Prevista para ir ao ar na última semana de junho (não por coincidência a mesma da Parada Gay de SP), a cena do beijo vai envolver os personagens de Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo).
A sequência começa mostrando Eduardo saindo para o clube Barão da Gamboa com Hugo. Lá, ele começa a beber muito e pede ao amigo para levá-lo para casa. Chegando ao local, eles se beijam e trocam carinhos. Nervoso, Eduardo não aceita seguir em frente por ainda estar incerto sobre seu real desejo.
Alguns dias se passam e Eduardo reencontra o professor na rua e, totalmente sóbrio, eles vão para o motel. Os autores afirmam que o momento será “maravilhoso” para ambos. Se aprovada pela emissora, a cena de sexo será transmitida no dia 6 de julho.
Quanto ao beijo escrito pelos autores, a TV Globo irá definir se irá ou não ao ar. O mais provável é que haja apenas uma insinuação de beijo, mas Gilberto Braga declarou que “gostaria imensamente que, até o fim da novela, este tabu fosse quebrado dentro da emissora mais poderosa do Brasil”. A gente também torce!
Leia os diálogos das cenas na íntegra:
capítulo 143 / 1 de julho
CENA 19/ BARÃO DA GAMBOA/ ENTRADA/ INTERIOR/ NOITE.
Hugo e Eduardo diante do caixa.
Eduardo — Hoje é por minha conta, Hugo. Você pagou aquele jantar, se lembra?
Hugo — Eu juro pra você que a próxima é sua, mas hoje eu tenho um motivo pra pagar.
A moça do caixa passa o cartão de Hugo na máquina; ele tecla a senha; ela vai entregar o boleto a Hugo.
Hugo — Você é meu convidado, Edu, hoje é meu aniversário.
Eduardo — Nem pra me dizer, poxa!...
Hugo — (brinca, charmoso) Eu sou tímido. (vê o boleto e reage) Eu ganhei um brinde!
Moça — É uma entrada grátis, uma premiação pelo seu aniversário. Parabéns!...
Hugo — Beleza, obrigado!...
Os dois se afastam. Ficam à parte do movimento.
Eduardo — Legal querer passar o seu aniversário comigo, a gente se conhece há tão pouco tempo. (leve) Se você tivesse falado, eu tinha comprado um presente.
Hugo — Presente você já tá me dando, a noite tá ótima. Agora, se quiser estender, aí, sim, eu vou ficar muito feliz.
Eduardo sorri. Eles saem. Corta para:
capítulo 150 / 4 de julho
CENA 20/ RIO DE JANEIRO/ PLANOS GERAIS/ EXTERIOR/ DIA.
Planos gerais da manhã do dia seguinte. Corta para:
CENA 21/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ DIA.
Eduardo acorda, na cama. Hugo, já se vestindo.
Hugo — Bom dia... Fiquei com pena de te acordar. Tava dormindo tão bonitinho.
Eduardo — (se assusta) Que horas são?
Eduardo procura o relógio, olha a hora.
Eduardo — (se assusta) Já é de manhã!
Hugo — Cê tem compromisso cedo no trabalho?
Eduardo sai da cama e começa a se vestir.
Eduardo — Não, mas eu passei a noite fora, sem avisar em casa, a minha mãe vai ficar uma fera e vai me encher de pergunta!
Hugo — (impaciente) Você não tá meio grandinho pra isso, não?
Edu se veste apressado. Hugo, chateado. Corta para:
CENA 11/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ NOITE.
Sonoplastia: som de chuveiro. Eduardo vem do banheiro, de toalha enrolada na cintura. Está encantado, feliz, aéreo. Começa a se vestir. CAM não mostra nudez. Ele veste a calça e põe a camisa do avesso. Sonoplastia: fim do som do chuveiro. Hugo vem do chuveiro, toalha enrolada na cintura, vê Eduardo se
vestindo.
Hugo — Mas já?
Eduardo — (leve) Cara, a gente tá aqui há mais de três horas!...
Hugo — (brinca) Deixa eu descansar dez minutinhos e a gente fica mais três.
Eduardo — (ri) Não posso, vou dizer o quê pra minha mãe? Ela fica me enchendo de perguntas se eu chego tarde em casa.
Hugo murcha com o que Eduardo diz, mas disfarça.
Hugo — (começa a se vestir) Eu te levo.
Eduardo — Deixa, eu pego um táxi.
Hugo — (saca que Eduardo não quer ser visto com ele) Você que sabe. (t) A sua camisa tá do avesso.
Eduardo — (se toca, brinca) Eu tô do avesso.
Carinho entre eles.
A sequência começa mostrando Eduardo saindo para o clube Barão da Gamboa com Hugo. Lá, ele começa a beber muito e pede ao amigo para levá-lo para casa. Chegando ao local, eles se beijam e trocam carinhos. Nervoso, Eduardo não aceita seguir em frente por ainda estar incerto sobre seu real desejo.
Alguns dias se passam e Eduardo reencontra o professor na rua e, totalmente sóbrio, eles vão para o motel. Os autores afirmam que o momento será “maravilhoso” para ambos. Se aprovada pela emissora, a cena de sexo será transmitida no dia 6 de julho.
Quanto ao beijo escrito pelos autores, a TV Globo irá definir se irá ou não ao ar. O mais provável é que haja apenas uma insinuação de beijo, mas Gilberto Braga declarou que “gostaria imensamente que, até o fim da novela, este tabu fosse quebrado dentro da emissora mais poderosa do Brasil”. A gente também torce!
Leia os diálogos das cenas na íntegra:
capítulo 143 / 1 de julho
CENA 19/ BARÃO DA GAMBOA/ ENTRADA/ INTERIOR/ NOITE.
Hugo e Eduardo diante do caixa.
Eduardo — Hoje é por minha conta, Hugo. Você pagou aquele jantar, se lembra?
Hugo — Eu juro pra você que a próxima é sua, mas hoje eu tenho um motivo pra pagar.
A moça do caixa passa o cartão de Hugo na máquina; ele tecla a senha; ela vai entregar o boleto a Hugo.
Hugo — Você é meu convidado, Edu, hoje é meu aniversário.
Eduardo — Nem pra me dizer, poxa!...
Hugo — (brinca, charmoso) Eu sou tímido. (vê o boleto e reage) Eu ganhei um brinde!
Moça — É uma entrada grátis, uma premiação pelo seu aniversário. Parabéns!...
Hugo — Beleza, obrigado!...
Os dois se afastam. Ficam à parte do movimento.
Eduardo — Legal querer passar o seu aniversário comigo, a gente se conhece há tão pouco tempo. (leve) Se você tivesse falado, eu tinha comprado um presente.
Hugo — Presente você já tá me dando, a noite tá ótima. Agora, se quiser estender, aí, sim, eu vou ficar muito feliz.
Eduardo sorri. Eles saem. Corta para:
capítulo 150 / 4 de julho
CENA 20/ RIO DE JANEIRO/ PLANOS GERAIS/ EXTERIOR/ DIA.
Planos gerais da manhã do dia seguinte. Corta para:
CENA 21/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ DIA.
Eduardo acorda, na cama. Hugo, já se vestindo.
Hugo — Bom dia... Fiquei com pena de te acordar. Tava dormindo tão bonitinho.
Eduardo — (se assusta) Que horas são?
Eduardo procura o relógio, olha a hora.
Eduardo — (se assusta) Já é de manhã!
Hugo — Cê tem compromisso cedo no trabalho?
Eduardo sai da cama e começa a se vestir.
Eduardo — Não, mas eu passei a noite fora, sem avisar em casa, a minha mãe vai ficar uma fera e vai me encher de pergunta!
Hugo — (impaciente) Você não tá meio grandinho pra isso, não?
Edu se veste apressado. Hugo, chateado. Corta para:
CENA 11/ MOTEL/ QUARTO/ INTERIOR/ NOITE.
Sonoplastia: som de chuveiro. Eduardo vem do banheiro, de toalha enrolada na cintura. Está encantado, feliz, aéreo. Começa a se vestir. CAM não mostra nudez. Ele veste a calça e põe a camisa do avesso. Sonoplastia: fim do som do chuveiro. Hugo vem do chuveiro, toalha enrolada na cintura, vê Eduardo se
vestindo.
Hugo — Mas já?
Eduardo — (leve) Cara, a gente tá aqui há mais de três horas!...
Hugo — (brinca) Deixa eu descansar dez minutinhos e a gente fica mais três.
Eduardo — (ri) Não posso, vou dizer o quê pra minha mãe? Ela fica me enchendo de perguntas se eu chego tarde em casa.
Hugo murcha com o que Eduardo diz, mas disfarça.
Hugo — (começa a se vestir) Eu te levo.
Eduardo — Deixa, eu pego um táxi.
Hugo — (saca que Eduardo não quer ser visto com ele) Você que sabe. (t) A sua camisa tá do avesso.
Eduardo — (se toca, brinca) Eu tô do avesso.
Carinho entre eles.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
"Fui salvo pela educação", diz Jean Wyllys no "De Frente Com Gabi"
Foto 81 de 81 - Marília Gabriela recebe o deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jean Wyllys, no "De Frente Com Gabi", do SBT (5/6/2011) Carol Soares/SBT
No “De Frente Com Gabi” deste domingo (5), Marília Gabriela recebe o deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jean Wyllys, que se tornou conhecido após vencer a 5ª edição do reality show “Big Brother Brasil”, da Globo. Professor, jornalista e escritor, Jean começa o bate-papo relembrando sua infância em Alagoinhas, na Bahia. “A gente não tinha banheiro em casa. Passei fome terrível. Fui salvo pela educação”, conta ele, acrescentando que acredita que a educação pode salvar o Brasil
Jean lembra sobre o preconceito que sofreu dentro da própria família por ser homossexual. “A primeira vez que percebi meu desejo foi aos 16 anos. Sou o único homossexual da família. Fui discriminado no seio familiar”, revela. Jean conta também que apesar de ter sofrido bullying, adorava ir à escola. “Queria entender por que era chamado de gay”, recorda.
O deputado fala ainda sobre sua luta pelos direitos dos homossexuais. “Existe um discurso de ódio contra os homossexuais. Há pastores que radicalizam no discurso homofóbico”, argumenta ele, afirmando que há uma violência institucional contra os homossexuais. “Se a escola fosse inclusiva, eu teria sido protegido de uma série de violências. Das surras, dos insultos”, defende.
DE FRENTE COM GABIOnde: SBT
Quando: domingo (5), à meia-noite
UOL
TAM Viagens lança pacotes especiais para a Parada Gay de SP
Operadora oferece 25% de desconto em pacotes para a Parada Gay |
A TAM Viagens – unidade de turismo da TAM Linhas Aéreas – está lançando pacotes especiais para a Parada Gay de São Paulo, que rola no próximo dia 26 de junho, em plena Avenida Paulista.
Operadora oficial da Parada, a TAM Viagens criou roteiros exclusivos com saídas de qualquer cidade do Brasil, com destino a São Paulo, no período de 20 a 29 de junho, incluindo hospedagem e ingressos para as festas promovidas pelos clubes da cidade.
Quem optar por esses pacotes durante a Semana da Parada ganha 25% de desconto na passagem aérea adquirida pela Central de Vendas e Relacionamento (3274-1313, para São Paulo, e 0800 555 200, para demais localidades), pela página da TAM Viagens para a Parada Gay (clique aqui) ou em uma das 90 lojas da operadora em todo o Brasil. Confira os endereços das unidades em http://www.tamviagens.com.br/lojas.
Um roteiro com hospedagem de três noites em São Paulo, no hotel San Raphael, por exemplo, pode ser financiado com entrada de R$ 77,50 e nove parcelas de R$ 25,83. A opção inclui ingresso para a Main Party, festa que será realizada na The Week na noite de 25 de junho. A TAM Viagens também oferece outras opções de festas que serão realizadas também na The Week, no Clube de Regatas Tietê e no Moinho Eventos, entre 22 e 26 de junho.
Operadora oficial da Parada, a TAM Viagens criou roteiros exclusivos com saídas de qualquer cidade do Brasil, com destino a São Paulo, no período de 20 a 29 de junho, incluindo hospedagem e ingressos para as festas promovidas pelos clubes da cidade.
Quem optar por esses pacotes durante a Semana da Parada ganha 25% de desconto na passagem aérea adquirida pela Central de Vendas e Relacionamento (3274-1313, para São Paulo, e 0800 555 200, para demais localidades), pela página da TAM Viagens para a Parada Gay (clique aqui) ou em uma das 90 lojas da operadora em todo o Brasil. Confira os endereços das unidades em http://www.tamviagens.com.br/lojas.
Um roteiro com hospedagem de três noites em São Paulo, no hotel San Raphael, por exemplo, pode ser financiado com entrada de R$ 77,50 e nove parcelas de R$ 25,83. A opção inclui ingresso para a Main Party, festa que será realizada na The Week na noite de 25 de junho. A TAM Viagens também oferece outras opções de festas que serão realizadas também na The Week, no Clube de Regatas Tietê e no Moinho Eventos, entre 22 e 26 de junho.
MIX
Especialista comenta direitos de casais gays na adoção
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou a união de pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis heterossexuais já surtiu efeitos, servindo como base para julgamento proferido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que concedeu a casal homoafetivo o direito de adotar uma criança.
A alegação mais recorrente para a negativa de adoção em casos análogos é a de que a adoção pode ser deferida a uma pessoa solteira e também a um casal, pressupondo-se, no entanto, que um casal é formado por um homem e uma mulher, conforme previsto em nossa legislação.
Essa alegação, agora, caiu por terra.
Com a decisão proferida em maio deste ano pelo STF, o casal homossexual também pode ser visto como formador de uma entidade familiar. Ou seja, duas pessoas do mesmo sexo, unidas de forma estável, formam um casal, o que deixa subentendido que também têm o direito de adotar uma criança que viverá no lar formado por eles.
No entanto, analisando-se o que se dá em outros países, fica evidente que a adoção é sempre um direito analisado a parte dos demais direitos concedidos aos casais homossexuais. De um lado estão todos os direitos concedidos em decorrência da união estável e do casamento permitidos por lei em diversos países. De outro lado está o direito à adoção por esses casais.
Na Espanha, Holanda, Bélgica, Suécia, por exemplo, é possível o casamento e a adoção. Já em Portugal é possível o casamento, mas os casais são impedidos de adotar. Em outros países o casamento não é permitido, mas admite-se a união estável e a adoção. Exemplo disso é a Dinamarca, acompanhada da Finlândia, Groenlândia e outros.
A alegação mais recorrente para a negativa de adoção em casos análogos é a de que a adoção pode ser deferida a uma pessoa solteira e também a um casal, pressupondo-se, no entanto, que um casal é formado por um homem e uma mulher, conforme previsto em nossa legislação.
Essa alegação, agora, caiu por terra.
Com a decisão proferida em maio deste ano pelo STF, o casal homossexual também pode ser visto como formador de uma entidade familiar. Ou seja, duas pessoas do mesmo sexo, unidas de forma estável, formam um casal, o que deixa subentendido que também têm o direito de adotar uma criança que viverá no lar formado por eles.
No entanto, analisando-se o que se dá em outros países, fica evidente que a adoção é sempre um direito analisado a parte dos demais direitos concedidos aos casais homossexuais. De um lado estão todos os direitos concedidos em decorrência da união estável e do casamento permitidos por lei em diversos países. De outro lado está o direito à adoção por esses casais.
Na Espanha, Holanda, Bélgica, Suécia, por exemplo, é possível o casamento e a adoção. Já em Portugal é possível o casamento, mas os casais são impedidos de adotar. Em outros países o casamento não é permitido, mas admite-se a união estável e a adoção. Exemplo disso é a Dinamarca, acompanhada da Finlândia, Groenlândia e outros.
A união estável e o casamento proporcionam ao casal o acesso a uma série de direitos, no entanto o direito à adoção é analisado isoladamente. E isso que se dá em diversos países do mundo deve se repetir no Brasil.
Nosso país ainda não tem em sua legislação a previsão da união estável ou do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O que o segmento LGBT tem, após a decisão do STF, é a garantia de que um relacionamento homoafetivo será visto como uma união estável perante o Poder Judiciário, caso seus direitos venham a ser perante ele discutidos. O fato de não haver uma lei permitindo a união homoafetiva e muito menos o casamento em nosso país é mais um motivo para que o direito à adoção seja um ponto a ser discutido em apartado, como ocorre em outros vários pontos do mundo.
A adoção foi concedida pelo TJ-MG com base em vários elementos e de forma bastante criteriosa, mas a decisão do STF por certo teve grande influência. A maior vitória, no entanto, foi da criança que ganhou o direito de viver em família, direito esse que lhe foi negado ao nascer por ter sido abandonada por sua mãe que não tinha meios para sustentá-la.
* Sylvia Maria Mendonça do Amaral é especialista em Direito Homoafetivo, Família e Sucessões, sócia do escritório Mendonça do Amaral Advocacia e autora dos livros "Histórias de Amor num País sem Leis" e "Manual Prático dos Direitos de Homossexuais e Transexuais - sylvia@smma.adv.br
Nosso país ainda não tem em sua legislação a previsão da união estável ou do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O que o segmento LGBT tem, após a decisão do STF, é a garantia de que um relacionamento homoafetivo será visto como uma união estável perante o Poder Judiciário, caso seus direitos venham a ser perante ele discutidos. O fato de não haver uma lei permitindo a união homoafetiva e muito menos o casamento em nosso país é mais um motivo para que o direito à adoção seja um ponto a ser discutido em apartado, como ocorre em outros vários pontos do mundo.
A adoção foi concedida pelo TJ-MG com base em vários elementos e de forma bastante criteriosa, mas a decisão do STF por certo teve grande influência. A maior vitória, no entanto, foi da criança que ganhou o direito de viver em família, direito esse que lhe foi negado ao nascer por ter sido abandonada por sua mãe que não tinha meios para sustentá-la.
* Sylvia Maria Mendonça do Amaral é especialista em Direito Homoafetivo, Família e Sucessões, sócia do escritório Mendonça do Amaral Advocacia e autora dos livros "Histórias de Amor num País sem Leis" e "Manual Prático dos Direitos de Homossexuais e Transexuais - sylvia@smma.adv.br
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