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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Obama assina lei que derruba proibição a gays assumidos nas Forças Armadas
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
José Luiz Datena é condenado por ofensa a travestis
O apresentador do “Brasil Urgente”, José Luiz Datena, foi condenado pela Secretaria de Justiça de São Paulo por ofensa aos travestis cometida no programa. O jornalista levou uma advertência do órgão, porém poderá ser multado em R$ 246 mil, já que a Defensoria Pública irá recorrer da sentença, exigindo o pagamento da indenização.
O episódio ocorreu no dia 30 de abril, quando Datena, após apresentar uma reportagem de uma briga envolvendo um transexual, que empurrou um cinegrafista da Band, referiu-se ao agressor como “isso é um travecão safado”. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o apresentador defendeu-se das acusações. “Não houve discriminação. Falei sobre a agressão e não sobre a opção sexual da pessoa. Sou contra todo e qualquer tipo de preconceito”, afirma.
Uol
José Luiz Datena é condenado por ofensa a travestis
O apresentador do “Brasil Urgente”, José Luiz Datena, foi condenado pela Secretaria de Justiça de São Paulo por ofensa aos travestis cometida no programa. O jornalista levou uma advertência do órgão, porém poderá ser multado em R$ 246 mil, já que a Defensoria Pública irá recorrer da sentença, exigindo o pagamento da indenização.
O episódio ocorreu no dia 30 de abril, quando Datena, após apresentar uma reportagem de uma briga envolvendo um transexual, que empurrou um cinegrafista da Band, referiu-se ao agressor como “isso é um travecão safado”. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o apresentador defendeu-se das acusações. “Não houve discriminação. Falei sobre a agressão e não sobre a opção sexual da pessoa. Sou contra todo e qualquer tipo de preconceito”, afirma.
Uol
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
"Insensato Coração" terá personagens gays e um homofóbico
A próxima novela das oito, "Insensato Coração", terá seis personagens gays atuando juntos. A trama contará com um point gay na Praia de Copacabana.
Tudo começa quando a dona de um quiosque coloca a bandeira do arco-íris para enfeitar a vendinha, sem saber que aquele é um dos símbolos da militância homossexual.
Um dos filhos de Sueli (Louise Cardoso), a dona do quiosque, é gay. Eduardo, papel de Rodrigo Andrade, se descobrirá homossexual. Ele terá um caso com uma mulher, Paula (Tainá Müller). Xicão (Wendel Bendelack), um dos vendedores, será gay assumido fazendo parte também do núcleo de humor da trama.
A novela contará ainda com Roni (Leonardo Miggiorin/foto), que será um gay afetado, e com o homofóbico Kleber (Cassio Gabus Mendes). Kleber manifestará preconceito contra seu próprio chefe, o advogado Álvaro (Edson Fieschi).
O ator Hugo (Marcos Damigo) e uma agente de penitenciária vivida por Cristiana Oliveira completam o núcleo de homossexuais da novela.
Escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, “Insensato Coração” tem previsão de estreia para o dia 17 de janeiro.
Tudo começa quando a dona de um quiosque coloca a bandeira do arco-íris para enfeitar a vendinha, sem saber que aquele é um dos símbolos da militância homossexual.
Um dos filhos de Sueli (Louise Cardoso), a dona do quiosque, é gay. Eduardo, papel de Rodrigo Andrade, se descobrirá homossexual. Ele terá um caso com uma mulher, Paula (Tainá Müller). Xicão (Wendel Bendelack), um dos vendedores, será gay assumido fazendo parte também do núcleo de humor da trama.
A novela contará ainda com Roni (Leonardo Miggiorin/foto), que será um gay afetado, e com o homofóbico Kleber (Cassio Gabus Mendes). Kleber manifestará preconceito contra seu próprio chefe, o advogado Álvaro (Edson Fieschi).
O ator Hugo (Marcos Damigo) e uma agente de penitenciária vivida por Cristiana Oliveira completam o núcleo de homossexuais da novela.
Escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, “Insensato Coração” tem previsão de estreia para o dia 17 de janeiro.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Cuba deve discutir uniões homoafetivas em 2011
O Parlamento de Cuba deve discutir em julho de 2011 o reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo, segundo anunciou Alberto Roque, representante do Centro Nacional de Educação Sexual (CENESEX) do governo cubano, em um debate sobre políticas públicas durante a 25ª Conferência Mundial da ILGA, realizada neste mês em São Paulo.
De acordo com ele, não deve ser fácil, pois existe oposição à discussão, que está inserida na reforma do Código da Família. O Parlamento vai decidir se casal continua sendo apenas aquele formado por um homem e uma mulher ou não, se um casal pode ser de dois homens, duas mulheres, etc.
Para Alberto, “ao contrário do que crê o imaginário coletivo”, Cuba tem feito importantes avanços com relação à cidadania LGBT. Ele cita como exemplos a implementação da Estratégia Educativa pelo Respeito à Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero, as Jornadas Cubanas contra a Homofobia (realizadas já há três anos), a articulação de redes para a saúde das mulheres lésbicas e auxílio para a readequação sexual de pessoas trans.
A 25ª Conferência Mundial da ILGA foi realizada no Hotel Shelton Inn, centro paulistano, entre os últimos dias 4 e 9 com uma programação cheia de debates, votações e tempo dedicado a uma reforma constitucional da ILGA. O evento elegeu ainda a sede da próxima conferência mundial, que rola em 2012 em Estocolmo, na Suécia.
De acordo com ele, não deve ser fácil, pois existe oposição à discussão, que está inserida na reforma do Código da Família. O Parlamento vai decidir se casal continua sendo apenas aquele formado por um homem e uma mulher ou não, se um casal pode ser de dois homens, duas mulheres, etc.
Para Alberto, “ao contrário do que crê o imaginário coletivo”, Cuba tem feito importantes avanços com relação à cidadania LGBT. Ele cita como exemplos a implementação da Estratégia Educativa pelo Respeito à Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero, as Jornadas Cubanas contra a Homofobia (realizadas já há três anos), a articulação de redes para a saúde das mulheres lésbicas e auxílio para a readequação sexual de pessoas trans.
A 25ª Conferência Mundial da ILGA foi realizada no Hotel Shelton Inn, centro paulistano, entre os últimos dias 4 e 9 com uma programação cheia de debates, votações e tempo dedicado a uma reforma constitucional da ILGA. O evento elegeu ainda a sede da próxima conferência mundial, que rola em 2012 em Estocolmo, na Suécia.
Jean Wyllys é diplomado deputado federal no Rio
Jean Wyllys de Matos Santos (P-Sol/RJ) é oficialmente desde a noite da última quinta-feira, 16, o primeiro deputado federal eleito com uma plataforma LGBT. Ele recebeu seu diploma no Rio de Janeiro, em cerimônia realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e fez questão de dividir pelo Twitter sua alegria.
Jean postou uma foto com o diploma em mãos e disse que “diplomei-me deputado federal para trabalhar em prol da justiça social, da educação e dos Direitos Humanos. Vou dar atenção especial as demandas dos movimentos feminista, negro e LGBT no quesito Direitos Humanos”.
Jean postou uma foto com o diploma em mãos e disse que “diplomei-me deputado federal para trabalhar em prol da justiça social, da educação e dos Direitos Humanos. Vou dar atenção especial as demandas dos movimentos feminista, negro e LGBT no quesito Direitos Humanos”.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Globo dá bola fora em Clandestinos mas arrasa em Malhação
O beijo gay é mesmo um tabu na Rede Globo, a se ver pelo recente corte da série Clandestinos, mas a emissora não pode ser acusada de homofóbica. Além de cobrir todos os ataques a homossexuais ocorridos em São Paulo e Rio de Janeiro nos últimos dias _e em tom bastante crítico, incluindo aí a Globo News_ a série Malhação está levando o assunto adiante no núcleo de dramaturgia.
Nesta semana, um dos alunos colou cartazes da Parada Gay pela escola e um dos professores deu aula sobre homofobia. O assunto vai se estender nesta semana.
Nesta semana, um dos alunos colou cartazes da Parada Gay pela escola e um dos professores deu aula sobre homofobia. O assunto vai se estender nesta semana.
Marcha anti-homofobia faz protesto contra agressões na capital
Um protesto contra as agressões homofóbicas que ocorreram nas últimas semanas em São Paulo foi realizado neste domingo (12), na região da avenida Paulista. Na alameda Campinas, um grupo de cerca de 200 pessoas, segundo informações dos organizadores da manifestação, fizeram um "beijaço" e, em seguida, em marcha, caminharam até a avenida Paulista, no local onde um jovem foi agredido com uma lâmpada fluorescente, no dia 14. Segundo a Polícia Militar, havia menos participantes, perto de 50.
Mnifestantes fazem beijaço na região da avenida Paulista, em protesto à onda de agressões e a favor da aprovação de lei que criminaliza homofobia.Mnifestantes fazem beijaço na região da avenida Paulista, em protesto à onda de agressões e a favor da aprovação de lei que criminaliza a homofobia. (Foto: Leonardo Soares/Agência Estado)
De acordo com Camilo Hernandez, um dos organizadores e integrante do grupo Ato Anti-Homofobia, a manifestação teve como objetivo protestar contra as agressões, o preconceito e pedir a aprovação do Projeto de Lei Complementar que criminaliza a homofobia. A manifestação foi organizada pela internet. Panfletos sobre o ato também foram distribuídos na véspera.
G1
Mnifestantes fazem beijaço na região da avenida Paulista, em protesto à onda de agressões e a favor da aprovação de lei que criminaliza homofobia.Mnifestantes fazem beijaço na região da avenida Paulista, em protesto à onda de agressões e a favor da aprovação de lei que criminaliza a homofobia. (Foto: Leonardo Soares/Agência Estado)
De acordo com Camilo Hernandez, um dos organizadores e integrante do grupo Ato Anti-Homofobia, a manifestação teve como objetivo protestar contra as agressões, o preconceito e pedir a aprovação do Projeto de Lei Complementar que criminaliza a homofobia. A manifestação foi organizada pela internet. Panfletos sobre o ato também foram distribuídos na véspera.
G1
sábado, 11 de dezembro de 2010
Presidente Lula cria o Conselho Nacional LGBT
Foi publicado nesta sexta-feira (10), no Diário Oficial da União, o Decreto nº 7.388 que dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD), que terá o "nome social" de Conselho Nacional LGBT.
Segundo o decreto, o Conselho tem por finalidade formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de LGBT. O Conselho será composto por 15 ministérios e 15 organizações da sociedade civil.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT, "o estabelecimento do Conselho é uma reivindicação da ABGLT desde a 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada em junho de 2008, para fazer o controle social da implementação das 166 ações do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT."
Segundo o decreto, o Conselho tem por finalidade formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de LGBT. O Conselho será composto por 15 ministérios e 15 organizações da sociedade civil.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT, "o estabelecimento do Conselho é uma reivindicação da ABGLT desde a 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada em junho de 2008, para fazer o controle social da implementação das 166 ações do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT."
Previdência Social vai reconhecer união homoafetivas
O Ministério da Previdência determinou o pagamento de pensão para casais homoafetivos. A portaria sobre o tema foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 10. Apesar de benefícios previdenciários já serem praticados a casais formados por pessoas do mesmo sexo há cerca de 10 anos, a decisão do Governo Federal é importante, pois torna a regra permanente e inquestionável. Isso vai facilitar e muito a vida de quem, por exemplo, vê o companheiro morrer depois de anos de vida em comum.
Todos os benefícios previstos na legislação previdenciária, como auxílo-doença e pensão por morte serão garantidos ao parceiro gay, desde que se comprove a união estável.
A determinação atende a uma recomendação feita pela Advocacia-Geral da União em junho. Para o órgão, a Constituição brasileira não veta o reconhecimento da união estável homoafetiva.
Todos os benefícios previstos na legislação previdenciária, como auxílo-doença e pensão por morte serão garantidos ao parceiro gay, desde que se comprove a união estável.
A determinação atende a uma recomendação feita pela Advocacia-Geral da União em junho. Para o órgão, a Constituição brasileira não veta o reconhecimento da união estável homoafetiva.
As garantias da Previdência Social eram conferidas a casais homossexuais desde 2000, mas era com base em uma liminar concedida pela Justiça, que atendeu a uma ação civil pública.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Lula: Preconceito é a mais danosa das doenças
Em discurso sobre o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS na última quarta-feira, 1, em Brasília, o presidente da República, Lula, lembrou da necessidade de cada vez mais erradicar o preconceito da alma das pessoas. Para o presidente, “o preconceito é a mais danosa das doenças que envolvem a humanidade”.
Lula lembrou ainda dos avanços que o Brasil fez na luta contra o HIV e disse que é preciso “urgentemente derrubar os obstáculos que impedem o tratamento e a prevenção da doença”. O presidente classificou as políticas mundiais contra o HIV como “insuficientes em face das necessidades dos países em desenvolvimento”.
Lula lembrou ainda dos avanços que o Brasil fez na luta contra o HIV e disse que é preciso “urgentemente derrubar os obstáculos que impedem o tratamento e a prevenção da doença”. O presidente classificou as políticas mundiais contra o HIV como “insuficientes em face das necessidades dos países em desenvolvimento”.
Deputados discutem homofobia e liberdade de expressão
“Os Limites entre Liberdade de Expressão, Censura e Homofobia” é o tema que já diz tudo sobre o quê a Câmara dos Deputados vai discutir em um seminário marcado para o próximo dia 15. O objetivo é reunir a mídia para discutir até que ponto os veículos de comunicação, principalmente a televisão, podem contribuir com a intolerância à diversidade sexual.
A iniciativa é do presidente da Comissão de Legislação Participativa, Paulo Pimenta (PT-RS), e surgiu depois dos seminários “Escola sem Homofobia” e “Assassinatos LGBT”, realizados no Congresso no último mês. “Uma questão posta foi se a mídia, em especial a televisão, contribui em seus programas humorísticos para a propagação de atitudes discriminatórias por orientação sexual, ou se as piadas feitas com a comunidade LGBT são inofensivas e não causam nenhum tipo de prejuízo social a essas pessoas”, explica o deputado.
Ele acredita que é importante discutir o tema porque alguns setores da mídia brasileira já estão supondo que a aprovação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia, pode ser um dispositivo em conflito com a liberdade de expressão. “Portanto, debater os limites entre a liberdade de expressão, censura e homofobia na mídia faz-se necessário na medida em que, por outro lado, a reprodução exaustiva de um sistema de diferenciação conduz e colabora para a discriminação, segregação e exclusão.”
Serão convidados representantes da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rede Globo, Bandeirantes, Rede TV!, Record, Ministério Público Federal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Conselho Federal de Psicologia e Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABLGT).
A iniciativa é do presidente da Comissão de Legislação Participativa, Paulo Pimenta (PT-RS), e surgiu depois dos seminários “Escola sem Homofobia” e “Assassinatos LGBT”, realizados no Congresso no último mês. “Uma questão posta foi se a mídia, em especial a televisão, contribui em seus programas humorísticos para a propagação de atitudes discriminatórias por orientação sexual, ou se as piadas feitas com a comunidade LGBT são inofensivas e não causam nenhum tipo de prejuízo social a essas pessoas”, explica o deputado.
Ele acredita que é importante discutir o tema porque alguns setores da mídia brasileira já estão supondo que a aprovação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia, pode ser um dispositivo em conflito com a liberdade de expressão. “Portanto, debater os limites entre a liberdade de expressão, censura e homofobia na mídia faz-se necessário na medida em que, por outro lado, a reprodução exaustiva de um sistema de diferenciação conduz e colabora para a discriminação, segregação e exclusão.”
Serão convidados representantes da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rede Globo, Bandeirantes, Rede TV!, Record, Ministério Público Federal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Conselho Federal de Psicologia e Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABLGT).
Haverá ainda palestras do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) Rui Portanova e da desembargadora aposentada do TJ-RS Maria Berenice Dias.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Doador gay de esperma a casal de lésbicas ganha direito de dividir custódia dos filhos
Duas crianças, hoje com 9 e 7 anos, foram motivo de uma grande disputa na Justiça por parte de suas mães, um casal de lésbicas, e um gay, doador do sêmen.
O homem, de 51 anos que não teve seu nome revelado, entrou na Justiça britânica para ter o direito de dividir a custódia dos dois filhos. Tudo começou quando ele resolveu colocar um anúncio na revista "Gay Times", dizendo "homem gay quer ser pai".
Em sua apresentação, dizia ser um bom profissional que tinha tudo o que queria, "menos filhos" e oferecia a doação de esperma, ressaltando o desejo de ter "um pouco de envolvimento" na criação dos filhos.
A partir daí, um casal de lésbica se interessou e o homem doou o esperma. No entanto, com o nascimento das crianças, uma das mães resolveu cortar o contato com o pai, acusando-o de querer "marginalizar" sua companheira.
Jill Black, a juíza do caso, se negou a aceitar o pedido de uma das mulheres para que o pai fosse impedido de ver as crianças. "Se os adultos não conseguirem resolver as coisas pela comunicação, as crianças inevitavelmente vão sofrer", disse a juíza.
Pela decisão, o pai terá o direito de passar metade do ano com os filhos.
O homem, de 51 anos que não teve seu nome revelado, entrou na Justiça britânica para ter o direito de dividir a custódia dos dois filhos. Tudo começou quando ele resolveu colocar um anúncio na revista "Gay Times", dizendo "homem gay quer ser pai".
Em sua apresentação, dizia ser um bom profissional que tinha tudo o que queria, "menos filhos" e oferecia a doação de esperma, ressaltando o desejo de ter "um pouco de envolvimento" na criação dos filhos.
A partir daí, um casal de lésbica se interessou e o homem doou o esperma. No entanto, com o nascimento das crianças, uma das mães resolveu cortar o contato com o pai, acusando-o de querer "marginalizar" sua companheira.
Jill Black, a juíza do caso, se negou a aceitar o pedido de uma das mulheres para que o pai fosse impedido de ver as crianças. "Se os adultos não conseguirem resolver as coisas pela comunicação, as crianças inevitavelmente vão sofrer", disse a juíza.
Pela decisão, o pai terá o direito de passar metade do ano com os filhos.
Ti Ti Ti: Bruna conversa com Marcela sobre homossexualidade do filho
Marcela para Bruna: Osmar foi embora porque era gay
A dificuldade de Bruna, personagem de Giulia Gam, aceitar a homossexualidade do filho Osmar (Gustavo Leão), que morreu em um acidente de carro, está sendo bastante abordado na trama Ti Ti Ti (Globo). Principalmente quando ela descobriu que o cabeleireiro Julinho (André Arteche) era o namorado do filho.
Bruna chegou a expulsar o cabeleireiro de sua casa e o rejeita de todas as maneiras, o que o deixa bastante magoado. Mas no capítulo 116, Marcela (Isis Valverde), que é a namorada do outro filho de Bruna e amiga de Julinho, conversou com a sogra e fez um discurso em prol dos direitos LGBT.
Na conversa, Marcela diz que, assim como Bruna, também tem sua religiosidade e que acredita que pecado maior é discriminar alguém. Bruna argumenta que Osmar não era homossexual enquanto morava com ela, mas Marcela responde que Osmar foi embora de casa justamente por ser gay.
Embora a conversa não tenha terminado de uma maneira amigável, dá-se a entender que refletirá bastante nas opiniões, pensamentos e atitudes de Bruna no desenrolar da trama.
Bruna chegou a expulsar o cabeleireiro de sua casa e o rejeita de todas as maneiras, o que o deixa bastante magoado. Mas no capítulo 116, Marcela (Isis Valverde), que é a namorada do outro filho de Bruna e amiga de Julinho, conversou com a sogra e fez um discurso em prol dos direitos LGBT.
Na conversa, Marcela diz que, assim como Bruna, também tem sua religiosidade e que acredita que pecado maior é discriminar alguém. Bruna argumenta que Osmar não era homossexual enquanto morava com ela, mas Marcela responde que Osmar foi embora de casa justamente por ser gay.
Embora a conversa não tenha terminado de uma maneira amigável, dá-se a entender que refletirá bastante nas opiniões, pensamentos e atitudes de Bruna no desenrolar da trama.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Da rejeição ao amor!
Por Cledemilson Sousa
A sociedade em que vivemos é recheada de preconceitos camuflados que ultrapassam de geração e geração, é óbvio que nem um pai ou uma mãe gostaria de ter um filho homossexual, já que durante nosso círculo vital somos alimentados de princípios religiosos e moralistas que fazem a sociedade cultivar o preconceito, dessa forma semeando a discórdia entre o próximo. No programa Tudo é Possível da Rede Record a transexual Nany People revelou a rejeição que sofreu de sua família em virtude de sua homossexualidade, na verdade é um choque a descoberta da homossexualidade de um filho , mas é preciso que os pais entendam a necessidade crucial do homossexual se sentir aceito pela família! No caso da Nany ela sempre pode contar com a cumplicidade de sua querida mãe que mesmo não aceitando sua condição sexual sempre respeitou a mesma, o amor de mãe supera toda e qualquer barreira, é capaz de quebrar tabus e limites! É preciso que ambas partes tenham como filosofia de vida o respeito mútuo, e que as diferenças seja uma ferramenta de semear o amor e reatar os laços familiares. A família da Nany claro que sofreu com a descoberta da sua homossexualidade, mas o tempo foi capaz de sarar as feridas de ambas partes, e o amor venceu mas uma batalha contra o preconceito!
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